Offside
Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Lúcio da Silva Azevedo & Filhos, SA, pela voz de Filipe Azevedo.

Fora de Série

"Gosto de ter desafios diferentes, de poder ter liberdade para estudar novas tecnologias e de não estar constantemente a trabalhar no mesmo. No INESC Porto consigo isso.." Luís Lima

A Vós a Razão

"(...) todos sem excepção referem que foi um passo muito positivo (...). O grupo está também a crescer em número de pessoas e em breve terá uma dimensão que dificilmente imaginaríamos e dificilmente seria possível se não ocorresse no INESC Porto", António Paulo Moreira

Asneira Livre

"No início de cada edição fala-se sempre em espírito de convívio, mas como ninguém gosta de perder, invariavelmente nenhuma equipa joga a brincar. Já o outro dizia: 'o futebol não é uma questão de vida ou de morte, é muito mais importante do que isso'.”, Nuno Salta

Galeria do Insólito

Descubra o porquê de voltarmos ao Ruelismo!

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC Porto...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC Porto, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

Biptoon

Mais cenas de como bamos indo porreiros...

 

Comemoração dos 25 anos do INESC Porto – Especial USE

"nÃO HÁ COMPARAÇÃO ENTRE O QUE EXISTIA E O QUE TEMOS AGORA"

Especial 1

No mês de Junho, exploramos a Unidade de Sistemas de Energia (USE). Para isso, a equipa do BIP entrevistou Manuel Matos, coordenador desta Unidade desde a sua criação, que nos fala não só da constituição da USE, mas da importância das pessoas que todos os dias contribuem para o seu crescimento, bem como dos desafios que o futuro reserva para a Unidade que é reconhecida como a “estrela” do INESC Porto. 

Quando questionado acerca do balanço dos últimos 25 anos do INESC no Porto, o coordenador da USE classifica este quarto de século como “muito bom”, evidenciando que “não há comparação entre o que existia antes e o que temos agora”. “O que mais mudou foram as nossas cabeças, aprendemos muito e criámos uma estrutura de relevância nacional e internacional, que é reconhecida e tem todas as condições de sustentabilidade financeira e científica”, remata Manuel Matos.

Especial 4 

USE: os primeiros passos

As primeiras actividades levadas a cabo na área de energia arrancaram aquando da constituição do INESC no Porto, em 1985, ainda na Rua José Falcão. A USE nasceu da grande reestruturação de 1996 e teve origem em dois grupos: SIAD (Sistemas de Informação e Apoio à Decisão) e FAAD (Ferramentas de Análise e Apoio à Decisão),. A partir daí, e nas novas condições de autonomia do INESC Porto, o trabalho de base que tinha vindo a ser realizado começou a dar frutos, com a conquista de um contrato com a EFACEC, que perdura até hoje, e com a elaboração de um sistema de gestão de redes para a EDP.

Também a internacionalização progrediu, com novos projectos europeus e novos parceiros, tendo sido possível antever as novas realidades emergentes no sector eléctrico, tais como produção distribuída, redes isoladas, eólicas ou, mais tarde, mercados, microgeração e, mais recentemente, smart grids e veículos eléctricos. Foi igualmente possível preparar a Unidade para estas realidades através de mestrados e doutoramentos, onde eram incorporadas técnicas inovadoras de modelização, como fuzzy sets, uma área em que a USE é pioneira.

Especial 3 

Três pontos altos da história da USE 

Apesar de considerar que os projectos mais importantes são sempre os que estão em curso, Manuel Matos admite que, numa perspectiva histórica, existem três que se podem destacar: o projecto EFACEC - DMS/EMS, iniciado em 1997; o projecto europeu Microgrids, de 2003 a 2005, e o INOVGRID, que arrancou em 2007 e ainda está em curso. O EFACEC- DMS/EMS foi essencial “na aceitação da nossa capacidade pela indústria, confirmada por 13 anos de colaboração” refere o coordenador da USE. Manuel Matos explica que o valor do projecto europeu Microgrids, na história da unidade, consiste no “carácter seminal para os novos paradigmas do sector eléctrico”.

O INOVGRID, por sua vez, mostra como é possível conjugar esforços entre institutos de investigação, operadores de rede e fabricantes de equipamento, “num projecto com uma forte dose de inovação, que, para começar, vai revolucionar o sector em Portugal”, defende o coordenador da USE. A outro nível, o grau de internacionalização demonstrado nos projectos com o Operador Nacional de Sistema do Brasil (ONS), a Rede Eléctrica de Espanha (RESERVAS), em parceria com a REN, e o Argonne National Lab, USA (ARGOS) “confirma a credibilidade internacional da USE”, remata Manuel Matos.

Especial 4

As pessoas que fazem a diferença

E porque nenhuma Unidade existiria sem as pessoas que a integram e que muito contribuem para colocar o nome do INESC Porto no panorama de inovação nacional e internacional, na USE há alguns nomes que se destacam por diversos motivos. Segundo Manuel Matos, e no que diz respeito aos responsáveis da criação da unidade “não podemos esquecer Vladimiro Miranda, que arrancou com a área e foi uma referência indispensável nos primeiros anos, mantendo posteriormente uma intervenção científica essencial, e João Peças Lopes, que imprimiu uma grande dinâmica em áreas emergentes e construiu relações privilegiadas com a indústria, para além de orientar múltiplos doutoramentos”.  

O coordenador diz ser “difícil salientar uns sem ser injusto para todos os outros, porque temos sempre conseguido actuar em conjunto”, mas faz algumas referências históricas que “de certeza não levantam polémica”. Assim, Manuel Matos salienta José Rui Ferreira, “pelo papel nos tempos heróicos em que tínhamos que colocar um sistema de gestão de redes em 540k de memória”, Pereira da Silva, “a nossa consciência crítica, que achava sempre que era impossível, mas nunca deixou de colaborar e fazer o que lhe competia, com grande qualidade” e Jorge Pereira, “que tem a conta EFACEC e desembrulha todos os problemas que aparecem nessa área, onde as coisas têm mesmo que funcionar”. O coordenador da USE não esquece Paula Castro, “a secretária incompreendida, indispensável a nós e a quem nos visita”, reforçando a ideia de que “não podemos esquecer todos os outros, pois aqui o todo é mesmo muito maior do que a soma das partes”.

Especial 5 

Use: Que futuro?

Actualmente, a USE é uma Unidade cuja força assenta sobretudo numa base estável de investidores universitários, complementada pelos contratados via Laboratório Associado e Ciência 2008 e por uma equipa de bolseiros extremamente motivada. Além disso, a actividade em áreas tecnológicas emergentes, com linhas científicas claras, reconhecidas nacional e internacionalmente, conferem-lhe credibilidade como entidade independente e contratualmente responsável. “A nossa posição nacional e internacional fortaleceu-se, e é aí que estamos, sempre com a noção de que se nos distrairmos perdemos o pelotão da frente”, afirma Manuel Matos.

Quanto ao futuro da Unidade, o coordenador diz, em tom de brincadeira, que “nesta actividade, as previsões nem no fim do jogo se podem fazer”. Segundo Manuel Matos e, “de acordo com o que a nossa experiência tem mostrado, o futuro da USE passa por uma constante adaptação aos condicionamentos exteriores, de forma a aproveitar as oportunidades, sem perder de vista a nossa missão”. Isto obriga a que seja mantida uma “certa flexibilidade em termos mentais e de recursos humanos, e a antecipar, como temos feito, as alterações relevantes na nossa área de actividade”, salienta. “Essencial é não perder de vista que a nossa base é sempre científica e só pode ser científica e, se não nos preocuparmos com isso hoje, amanhã não teremos nada para oferecer” conclui o coordenador da USE.

 Choradinho da memória

Especial 5

Na altura em que ainda se fumava em lugares fechados...

Especial 6

Secretária sofre...

Especial 7

"Todos juntos! Todos juntos..."