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"O contacto mais próximo (...) permitiu confirmar a excelente imagem que o INESC TEC projeta para o exterior e perceber (...) é um reflexo de uma grande equipa (...).", Ricardo Vilaça (HASLab)

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"Aceitei o desafio de redigir um pequeno artigo para o BIP... depois pensei, mas vou escrever sobre quê?", Alexandra Carvalho Vieira (CMU Portugal)

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INESC TEC testa tecnologia inovadora ao largo de Sesimbra

Nos dias 4 e 5 de julho, investigadores de três Unidades do INESC TEC dirigiram-se à região de Sesimbra para testar tecnologia aplicada a situações de busca e salvamento. O exercício “Robotics EXcercise 2013” (REX 2013) foi promovido pela Marinha Portuguesa através do seu Centro de Investigação Naval (CINAV), e contou ainda com a participação da Universidade do Algarve.

O objetivo fundamental deste exercício era realizar testes de equipamentos robóticos, maioritariamente ligados ao projeto ICARUS. Neste âmbito foram realizadas diversas experiências com o ASV ROAZ II (para recolha de dados para deteção de  náufragos na água usando câmaras térmicas e visíveis) e um sistema robótico de transporte de uma balsa salva-vidas. Para além destes ensaios, a embarcação ROAZ II foi ainda testada utilizando diferentes tipos de sonares, bem como outros sensores, incluindo radar e sistema de mapeamento laser.

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Foram utilizados outros veículos, em particular o veleiro FAST e um planador subaquático (underwater glider), este último em experiências conjuntas com a equipa do Algarve, no âmbito do projeto COGNAT, na área de emissão e registo de sinais acústicos. Foram ainda efetuados testes com veículos autónomos de superfície, quer transportando sonares, quer para a localização automática de fontes acústicas. Finalmente foi testado um veículo aéreo não tripulado.

Outro dos objetivos com esta deslocação a Sesimbra era avaliar o desempenho da tecnologia JANUS, usada para comunicações terra-mar num cenário de busca e salvamento. Estas demonstrações pretenderam por exemplo desenhar novas soluções de comunicações sem fios adaptadas às características do ambiente marítimo e dos cenários de busca e salvamento, tendo por base os problemas e desafios identificados nos testes realizados; publicar artigos científicos por forma a divulgar resultados experimentais obtidos junto da comunidade científica; e aumentar a colaboração com a Marinha Portuguesa através de novos projetos científicos que envolvam a área das comunicações marítimas.

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A tecnologia JANUS, tal como no cenário de comunicações terra-mar testado com os barcos da Propeixe no projeto Mare-Fi, tem três principais vantagens: para além de permitir comunicações marítimas Wi-Fi de longo alcance (até cinco milhas náuticas), cada nó de comunicações funciona como repetidor para outros nós JANUS, aumentando assim ainda mais o seu alcance. Finalmente, a tecnologia baseia-se em hardware de baixo custo.

Com a participação de três Unidades nucleares do INESC TEC – Telecomunicações e Multimédia (UTM), Robótica e Sistemas Inteligentes (ROBIS) e Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (USIG), estes testes dão continuidade à colaboração estreita entre as Unidades no sentido da elaboração de novas candidaturas a projetos nacionais e internacionais e da realização de novos testes em cenários de busca e salvamento. Estes testes estão integrados no projeto europeu ICARUS – que tem a participação direta da ROBIS e da USIG e que conta com a Marinha Portuguesa como parceiro – e no projeto Mare-Fi da UTM.

Os investigadores com ligação ao INESC TEC das Unidades referidas nesta notícia têm vínculo às seguintes entidades parceiras do Laboratório Associado: FEUP, ISEP, INESC Porto.

Créditos fotos - Marinha (www.marinha.pt)