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"O INESC TEC é, sem qualquer dúvida, uma das melhores instituições de investigação em Portugal." Hélder Oliveira

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"O CSIG tem um conjunto de contratados e infraestruturas que permite encarar a possibilidade de acompanhar a evolução de protótipos para uma segunda fase de amadurecimento, no caminho para eventual transferência de tecnologia.", Gabriel David (USIG)

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"(...)Deixei a escrita deste artigo (e também a compra do artefacto de São Valentim) para a última hora, dando por mim a pensar em ursos de peluche, no meu percurso académico/profissional, postais com corações...", Jorge Santos (USIG).

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Seremos mesmo um Laboratório Associado ou fomos transformados em indústria e ninguém nos avisou?!

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INESC TEC inaugura novos serviços

Crescimento institucional leva à reformulação de modelo organizativo

Nos últimos anos, o INESC TEC tem vindo a assistir a um constante crescimento, e prova disso é a entrada de novas Unidades, nucleares e associadas, e o consequente aumento do número de colaboradores, que chega já quase às oito centenas. Toda esta expansão traduziu-se num aumento do volume de atividade e numa crescente complexidade de assuntos e processos de decisão, o que consequentemente fez com que fosse necessário reestruturar os serviços de apoio do Laboratório Associado e criar novas estruturas de apoio ao desenvolvimento de negócio. Nesta edição, o BIP dá-lhe a conhecer as reorganizações e os novos serviços criados por forma a garantir que o INESC TEC se diferencia cada vez mais, criando valor em novos mercados e valorizando o seu potencial.

Áreas administrativas ganham autonomia

As reestruturações começaram a ser discutidas em meados de 2012 quando um grupo de trabalho interno apresentou um conjunto de propostas contemplando diversas vertentes do modelo de organização do INESC TEC. Para apoiar a instituição nos novos desafios que advinham de um crescimento exponencial, a Direção do INESC Porto, entidade que coordena o INESC TEC, concluiu ser necessário reestruturar os serviços de apoio do Laboratório Associado. E assim, com vista à implementação de novas formas de articulação entre as áreas administrativas, esta reorganização surgiu na forma de uma ‘extinção’ do Departamento de Informação e Logística (DIL) que levou à autonomização das suas áreas.

Recursos Humanos Apoio à Gestão

RECURSOS HUMANOS

(Da esq. para a dta.: Leonor Oliveira,

Margarida Gonçalves, Graça Barbosa

e José Carlos Dores)

APOIO À GESTÃO

   (Graça Barbosa e Isabel Macedo)

O DIL deu assim lugar a vários serviços/funções, mais especificamente o serviço de Apoio Jurídico (que assegura a assessoria jurídica e a intervenção técnica relativamente a todas as questões de índole jurídica emergentes no universo INESC TEC), o serviço de Recursos Humanos (responsável pela coordenação e execução de todas as atividades inerentes à gestão administrativa dos RH) e a função de Apoio à Gestão (que promove a articulação entre a direção, unidades e serviços de apoio), todos liderados por Graça Barbosa, sendo que o serviço de RH conta com Margarida Gonçalves como responsável adjunta; o serviço de Contabilidade e Finanças (que gere financeiramente o instituto), liderado por Paula Faria; e finalmente o serviço de Controlo de Gestão (que coordena e executa as atividades inerentes ao planeamento e controlo orçamental, e à gestão financeira dos projetos), cuja responsável é Marta Barbas e que conta com Vanda Ferreira como responsável adjunta.

Marta Barbas Controlo de Gestão
Marta Barbas

CONTROLO DE GESTÃO

(Da esq. para a dta.: Pedro Almeida,

Vanda Ferreira, Marta Barbas,

Ana Especial, Cidália Lima,

Bárbara Maia e Tânia Leandro)

De acordo com Graça Barbosa, “as alterações não são propriamente revolucionárias. As várias áreas do ex-DIL ganharam formalmente uma autonomia que já tinham na prática, pela evolução natural das coisas desde 1996 (ano da criação do DIL)”. A responsável destaca a nomeação de Margarida Gonçalves como responsável adjunta dos Recursos Humanos, “o que veio confirmar o seu papel de coordenação ‘de proximidade’”. Já na função de Apoio à Gestão, Graça Barbosa destaca “o apoio precioso de Isabel Macedo” com quem “terá como missão  identificar eventuais vazios (ou conflitos) de competências resultantes da extinção do DIL, e propor à Direção a adoção das medidas adequadas”, explica. Para a responsável, “a mudança mais importante neste processo de reorganização é a criação dos novos serviços de negócio, sendo particularmente relevante a existência de um serviço especializado de propriedade intelectual, valorização e  transferência de tecnologia, que o apoio jurídico não tinha capacidade para assegurar convenientemente”. Já Paula Faria acredita que a reestruturação “é apenas uma sequência natural da evolução de cada área”. Para a responsável, “a reestruturação por si só poderá não significar maior dinamismo se a motivação for descurada. Esta é fundamental para um maior empenho de cada colaborador e essencial para dinamizar a atividade do INESC TEC, que dependerá não só de cada responsável de serviço mas também da Direção”, explica.

Apoio Jurídico Contabilidade e Finanças

APOIO JURÍDICO

(Teresa Antunes e Graça Barbosa)

CONTABILIDADE E FINANÇAS

(Da esq. para a dta.: Paula Faria,

Joana Pena, Leonel Cardoso,

Magna Ribeiro, Jorge Santos e

Eunice Ferreira)

Criação de valor olhando para novos mercados

O grupo de trabalho interno identificou ainda a necessidade de criar um conjunto de estruturas que apoiassem a Direção em diversas vertentes estratégicas por forma a potenciar o desenvolvimento de novos negócios, dinamizar a valorização e transferência de tecnologia e reforçar a prospeção de financiamentos e o apoio a candidaturas. Desta forma, foram criados três novos serviços dedicados a cada uma destas vertentes. A concretização de dois destes novos serviços estava contemplada na candidatura ao programa BEST CASE (programa financiado pelo ON.2 – O Novo Norte e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, FEDER, que tem como objetivo criar e reforçar as condições no INESC TEC para uma sinergia entre diferentes áreas de conhecimento e investigação), mais especificamente na linha “Inovação”, liderada por João Claro, coordenador da Unidade de Inovação e Transferência de Tecnologia (UITT) do INESC TEC. Mas apesar de ‘acelerada’ pelo BEST CASE, a estratégia que lhe está subjacente já vinha a ser pensada e elaborada, e demonstra a importância de um vínculo com parceiros empresariais e a valorização do conhecimento e dos resultados científicos gerados no INESC TEC.

Um dos novos serviços tem o nome de Serviço de Apoio a Parcerias Empresariais (SAPE) e é liderado por Augustin Olivier, Adjunto da Direção e coordenador da Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM), e conta com a colaboração de André Sá, Carlos Pinho e Cristina Guimarães. O SAPE terá como principal missão apoiar o desenvolvimento de negócios através de uma procura ativa de novos mercados e da venda de soluções diferenciadoras em mercados existentes. Promovendo parcerias com diferentes instituições, o principal desafio do SAPE será ultrapassar o fosso existente entre resultados científicos e o mercado. Para isso, o novo serviço compromete-se a explorar e valorizar as competências científicas entre as unidades do INESC TEC, identificando resultados de valor de forma horizontal e procurando objetivos de investigação comuns.

Equipa do SAPE Augustin Olivier

EQUIPA DO SAPE

(Da esq. para a dta.: Carlos Pinho,

Augustin Olivier, Cristina Guimarães

e André Sá)

Augustin Olivier

De acordo com Augustin Olivier, responsável do serviço, “a decisão estratégica de colaboração estreita com o tecido empresarial nacional é um dos pilares do INESC TEC e a criação deste Serviço vem dar ‘corpo’ a esta aposta da Direção, e uma nova visibilidade a essa vertente da missão”. Este Serviço “não pretende sobrepor-se ao excelente trabalho que as várias unidades já vinham a fazer nas suas respetivas áreas científicas e de colaboração com os seus parceiros”, explica. Trabalhar e explorar novas áreas de aplicação, com elevado potencial de futuro e com forte ligação ao tecido empresarial, são parte da missão do novo Serviço.  “Esta postura de procura de criação de valor nos parceiros deve ser realçada”, afirma. O Serviço não busca unicamente o aumento de valor para a Instituição, mas também tenta perceber as necessidades reais dos parceiros e procura soluções que permitam aumentar a sua competitividade e receitas. “Em casos concretos (ex.: mar, recursos naturais e saúde), está a ser feito um trabalho de levantamento e identificação da nossa oferta multidisciplinar para diversos setores da economia, procurando criar laços sólidos e duradouros com clusters, associações e parceiros empresariais”, conclui.

Disseminando uma cultura de valorização

Outro novo serviço é o Serviço de Apoio ao Licenciamento (SAL), liderado por Catarina Maia e que conta com o apoio de Nuno Felício. O objetivo é ambicioso: reforçar a posição do INESC TEC enquanto instituição líder ao nível do licenciamento de tecnologia, apoiando e aconselhando os investigadores do INESC TEC acerca da proteção e licenciamento das suas tecnologias a empresas estabelecidas e novas empresas. Melhorar a carteira de tecnologias licenciáveis resultantes da investigação INESC TEC, ao mesmo tempo que se dissemina uma cultura e valorização de propriedade intelectual (PI) na organização, permitindo que os investigadores identifiquem o potencial do seu trabalho, é um dos resultados expectáveis.

Equipa do SAL João Claro

EQUIPA DO SAL

(Nuno Felício e Catarina Maia)
João Claro

O serviço permite uma visão “de dentro” das tecnologias em desenvolvimento, e de acordo com Catarina Maia, a “crescente dimensão do Laboratório Associado e da qualidade dos resultados da sua investigação tornaram necessário reforçar a institucionalização da gestão da PI”, explica. Com este novo serviço, explica a responsável, “o INESC TEC e todos os seus colaboradores irão beneficiar de apoio especializado” que permitirá não só obter ganhos adicionais, mas, de forma igualmente relevante, garantirá que a instituição está protegida relativamente a vulnerabilidades legais e que os seus direitos são salvaguardados.

Mais ainda, “a PI pode refletir-se em incremento de prestígio e renome para os investigadores e para a instituição”, explica, e por isso torna-se imperativo assegurar no INESC TEC “competências em áreas-chave, como a negociação e a redação de contratos de licenciamento, acordos de confidencialidade, transferência de materiais e outros, bem como a identificação de resultados passíveis de serem protegidos”, explica.

Identificar oportunidades de financiamento adequadas

Autonomizado da área de Controlo de Gestão do ex-DIL, o Serviço de Apoio à Angariação de Financiamentos tem por missão identificar as oportunidades de acesso aos financiamentos necessários e adequados às atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), alinhadas com a missão e com os objetivos estratégicos da instituição. De acordo com a responsável, Marta Barbas, que conta também com Bárbara Maia na equipa, “o serviço irá dedicar-se à prospeção de oportunidades de financiamento para a atividade da instituição” e pretendeu-se “em resposta às necessidades crescentes da instituição e das alterações conjunturais que se têm vindo a sentir  destacar este conjunto de funções, reforçando a sua visibilidade e capacidade de atuação e interação com as unidades e restantes serviços de Apoio ao Negócio”.

Marta Barbas SAAF
Marta Barbas

EQUIPA DO SAAF

(Bárbara Maia e Marta Barbas)

Este serviço deve ainda acompanhar a elaboração e submissão de propostas aos diferentes programas de financiamento em articulação com as Unidades de I&D e com os restantes Serviços de Desenvolvimento de Negócio. “Pessoalmente”, afirma Marta Barbas, “tenciono ter um papel mais proactivo, de antecipação, usando toda a experiência e conhecimento acumulado dos diversos programas, bem como das entidades de financiamento, por forma a auxiliar os investigadores na procura do financiamento mais adequado para as suas atividades”, explica.

Questionada sobre as mais-valias que um serviço deste tipo poderá trazer para o INESC TEC, Marta Barbas salienta que “o facto de existir um serviço exclusivamente dedicado a estas funções, com a experiência acumulada já de muitos anos, trará aos investigadores mais visibilidade e conhecimento das competências internas”. Desta forma, será possível “potenciar o seu envolvimento em propostas mais competitivas e mais bem sucedidas, garantindo assim o financiamento necessário às atividades IDI do INESC TEC”, conclui.

Gabinete Brasil como facilitador da internacionalização para a América Latina

Finalmente, o Gabinete Brasil foi agora constituído como serviço e tem como missão organizar de forma sistemática e regular a operação de internacionalização no Brasil, com especial enfoque na identificação de oportunidades, na negociação de contratos e no acompanhamento da execução de projetos.

Gabinete Brasil Vladimiro Miranda

EQUIPA GABINETE BRASIL

(Da esq. para a dta.: Teresa Antunes,

Grasiela Almeida, Vanda Ferreira,

Leonardo Bremermann e Paula Faria)

Vladimiro Miranda

O Gabinete Brasil conta na sua estrutura com seis elementos. Tendo Vladimiro Miranda, diretor do INESC Porto (entidade coordenadora do INESC TEC) como coordenador, deste gabinete faz também parte Paula Faria, que preside igualmente ao conselho fiscal do INESC P&D Brasil. Teresa Antunes providencia apoio jurídico, Leonardo Bremermann presta apoio à gestão, Vanda Ferreira é a responsável pela gestão de projetos, Grasiela Almeida é o elemento do secretariado.

O objetivo do Gabinete Brasil é funcionar como um facilitador da ligação com o Brasil, sempre contando com o envolvimento das Unidades, que poderão contar com o Gabinete para perceber o mercado brasileiro e para prestar apoio no trabalho de prospeção. A intenção é que cada Unidade tente identificar as principais necessidades do Brasil e conjugá-las com aquilo que cada uma pode oferecer.