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Asneira Livre

Trepei o muro com um cão debaixo do braço (estes dois são mais ou menos portáteis) e lá o fiz saltar para o chão no jardim de casa. Com o segundo a mesma coisa. Boa, está feito! Visão das pessoas que iam a passar na rua: “Este tipo está a assaltar a casa e a meter cães lá para dentro!” Vasco Teles, Projetos especiais.

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Asneira Livre

Tourada Canina

Por Vasco Teles*

Nesta edição de rentrée da Asneira Livre, cabe-me a mim um desafio idêntico com o que se depara um orador de uma conferência numa sessão a seguir ao almoço: tentar acordar a plateia. Então se falamos em “acordar” a plateia a seguir a um longo e rigoroso Verão, não estou certo que não dê asneira.

Decidi por isso, contar uma estória que ainda tem pouco a ver com trabalho, para que o recomeço do ano não seja tão brusco...

Como os colegas que melhor me conhecem sabem tenho três cães, o que me leva a visitas mais ou menos frequentes ao veterinário (aproveito para recomendar o ICBAS - UPVet, apesar de não ter comissão).

Uma das visitas mais recentes foi um pouco mais atribulada que o habitual. Ora tinha então consulta para dois dos cães marcada para as 12h30, num dos poucos dias de calor intenso deste Verão. Saio um pouco mais cedo do INESC TEC para o almoço (... cá está a relação com o INESC tão subtilmente inserida no texto...) e chego rapidamente a casa para meter os cães no carro e seguir para o veterinário, sempre com os minutos contados.

A tourada começou quando um dos cães me fugiu duas vezes da mala porque tem medo de andar de carro. Quando finalmente o tinha “atirado” para dentro da mala (nenhum animal foi magoado no desenrolar desta estória) o outro já lá não estava. Tinha-se fartado de estar à espera e decidiu ir à vida dele. Lá o apanhei no poste mais próximo.

A consulta correu bem, mas foi demorada. “Já vou chegar atrasado ao trabalho”, pensei (esta é para parecer bem com o chefe...). No caminho de volta, o trânsito ajudou ao atraso, e o calor ao stress. Cheguei a casa, parei o carro e abri a mala: a boa notícia é que os cães ainda lá estavam os dois; a má é que um deles enjoa e tinha vomitado tudo. Belo cenário de catástrofe.

Precisava agora era de os meter em casa, comer qualquer coisa e sair rapidamente. Vou buscar as chaves ao bolso, procuro no carro, e chaves de casa nada! Claro, tinham ficado dentro de casa quando bati a porta ao sair. A minha mulher estava no trabalho e tinha de lá ir buscar as chaves. Por sinal, a minha mulher trabalha muito perto... mas do ICBAS! Isto significava ter de meter os cães no carro outra vez e fazer o caminho todo de volta, com as respetivas consequências. A perspetiva não era a mais animadora...

Mas tive uma ideia brilhante! Como moro numa moradia, podia “atirar” os cães por cima do muro! Trepei o muro com um cão debaixo do braço (estes dois são mais ou menos portáteis) e lá o fiz saltar para o chão no jardim de casa. Com o segundo a mesma coisa. Boa, está feito! Visão das pessoas que iam a passar na rua: “Este tipo está a assaltar a casa e a meter cães lá para dentro!”.

Apesar da minha mulher não estar a atender o telefone, lá me meti no carro para ir buscar as chaves de casa, na esperança que algures durante o caminho conseguisse falar com ela. Lá consegui, e também consegui as chaves, voltei para casa, engoli qualquer coisa de almoço e toca a voltar para o trabalho. Ia a entrar no carro, bem quente, e o meu nariz lembrou-me do desastre que ainda estava na mala. “Acho melhor limpar rapidamente aquilo.” Como tinha uns lenços de papel, foi mesmo com o que estava mais à mão e lá limpei o que era possível. Felizmente tenho um contentor do lixo quase à porta e lá fui, com a chave do carro numa mão e os lenços sujos na outra. Para abrir a tampa do contentor pendurei a chave num dos dedos e despejei tudo o que tinha na mão lá para dentro. Tudo: os lenços sujos e a chave do carro!

Arghh! Que burro! Voltei a casa para ir buscar umas luvas de trabalho e pescar a chave. Inclinei o contentor do lixo (meio vazio... ou meio cheio, depende da quantidade de lixo em que tem de se remexer para chegar à chave, e da filosofia de vida de cada um) e lá fui à procura da chave, qual salteador da arca perdida. Lá estava ela... bem no fundo. Felizmente consegui chegar-lhe sem ter que saltar para dentro do contentor e atirar sacos cá para fora. Meti-me no carro e vim para o INESC TEC sem mais desastres. Acho. Pelo menos ninguém se queixou do cheiro.

Não sei a que horas cheguei, mas a hora de almoço foi muuuuito longa.

E já agora aproveito esta estória e a oportunidade para a pergunta: porque não um ambiente pet-friendly no INESC TEC? Ou mesmo o dia bring your pet? Fica a sugestão!

Bom trabalho a todos!

*Colaborador - Projetos Especiais