Offside
Lado B

Episódio com Rute Ferreira.

Corporate

Um olhar sobre nós na voz dos nossos parceiros - Testemunho da Sonae, pela voz de Marlos Silva.

Fora de Série

"Participar de uma rede de investigadores de alto nível com alcance internacional está me dando confiança pra seguir nesse caminho." Arian Pasquali (LIAAD)

Pensar Sério

"I’m an alien, I’m a legal alien, I’m an Englishman in New York'. Não bastava ser mulher e ainda por cima bióloga marinha." Ana Paula Lima (CRAS)

Galeria do Insólito

A novidade tecnológica da AEFEUP para este ano foi a “perfect selfie” em frente ao espelho, senão vejam o crachá do Bernardo.

Ecografia

BIP tira Raio X a colaboradores do INESC TEC...

Novos Doutorados

Venha conhecer os novos doutorados do INESC TEC...

Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas...

Jobs 4 the Boys & Girls

Referência a anúncios publicados pelo INESC TEC, oferecendo bolsas, contratos de trabalho e outras oportunidades do mesmo género...

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Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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Cadê Você?

O INESC TEC lança todos os meses no mercado pessoas altamente qualificadas. Muitas vezes, essas pessoas vão ocupar lugares de destaque nas melhores empresas nacionais e internacionais ou optam por formar spin-offs. Como a melhor forma de transferir tecnologia é transferir pessoas, nesta secção a voz é dada aos colaboradores que se formaram no INESC TEC e agora brilham noutras empresas e instituições.

Miguel heleno, Lawrence Berkeley National Laboratory, Pós-Doc

  • Ano em que entrou e saiu do INESC TEC: 2010-2016
  • Centro(s) do INESC TEC com que colaborou: CPES
  • Título(s) do(s) projeto(s) em que participou: Para além das minhas Teses de Mestrado e Doutoramento, que desenvolvi em colaboração com o CPES, tive a oportunidade de contribuir em vários projetos, dos quais destaco o MERGE (FP7), que foi o primeiro, e o AnyPLACE (H2020), que foi o último.

Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC

Deixei o INESC TEC há cerca de um ano e meio para fazer um Postdoc em Berkeley, nos Estados Unidos. O Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL), instituição que me acolheu, é muito parecido com o INESC TEC no que diz respeito à missão e ao papel que tem na ciência e na transferência de tecnologia, já que também ele é um laboratório nacional, com uma grande componente de financiamento público e ao mesmo tempo com uma estreita relação com a indústria. Uma grande diferença é que o LBNL foca-se maioritariamente nas áreas científicas relacionadas com a energia, desde a investigação fundamental em física e química, passando pelas questões do ambiente, clima e política energética, terminando no desenvolvimento de tecnologias para aplicação em edifícios e redes de energia. A outra grande diferença é, obviamente, a escala. Sendo um laboratório de referência dos Estados Unidos, o LBNL conta com mais de 800 milhões de dólares de financiamento anual, mais de 3000 trabalhadores, 13 prémios Nobel, um campus com 100 hectares, dezenas de edifícios e 2 linhas de autocarro para deslocação interna. Enfim, um INESC TEC à escala americana!

No LBNL, o meu trabalho é dedicado principalmente ao desenvolvimento de algoritmos de otimização para planeamento e operação de microredes. Estou responsável pela componente técnica de projetos financiados pelo Departamento de Energia e pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos na área das microredes, que envolvem análise de investimento e operação de recursos distribuídos, assim como alguns aspetos de regulação. Tenho tido a oportunidade de trabalhar com gente de todos os cantos do mundo, com competências muito diversas, que me têm feito aprender muito e tornado melhor investigador. 

Na sua opinião como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?

A resposta imediata a essa pergunta é dizer que o INESC TEC é uma ótima escola de competências, que contribui muito na fase de transição entre a Faculdade e o “mercado de trabalho” dos jovens engenheiros. Sendo tudo isso verdade, parece-me pouco para descrever o papel do INESC TEC. É precisamente pelo facto de os seis anos que passei no CPES terem marcado uma fase de crescimento pessoal e profissional tão profunda na minha vida, que não consigo ver o INESC TEC só como uma “escola” que prepara excelentes quadros para o mercado. Apesar de o INESC TEC ser uma pequena instituição à escala mundial, num país pequeno, os níveis de excelência e qualidade do trabalho estão entre os melhores do mundo. Muito mais do que preparar grandes quadros, o INESC TEC é, em si, feito de grandes quadros e muito talento. Assim, quando nos mudamos para as grandes instituições do mundo, nem notamos a diferença. E esse é para mim o grande contributo do INESC TEC.

Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspectos desde a sua saída?

Dado que saí há cerca de um ano e meio, as mudanças não foram muitas. Todavia, noto que cada vez mais consigo acompanhar o que se vai fazendo no INESC TEC através das notícias e das redes sociais. Julgo, portanto, que nos últimos tempos o INESC TEC aprendeu a comunicar mais e melhor o que faz e isso parece-me vital nos dias de hoje.