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INESC TEC contribui para interligações elétricas de 20 países do Sul da Europa e Norte de África

Foram recentemente concluídos os estudos que levaram à identificação dos reforços nas redes de transporte de países do Sul da Europa e do Norte de África. Um trabalho que contou com os contributos dos investigadores do INESC TEC Leonel Carvalho e João Abel Peças Lopes, do Centro de Sistemas de Energia (CPES), e que vai tornar possível a integração de 14 novos projetos de interligações elétricas em HVAC (High Voltage Alternating Current) e HVDC (High Voltage Direct Current), a maior parte dos quais através do mar Mediterrâneo.

Estes estudos, que também contaram com a colaboração de uma equipa da Universidad Pontificia Comillas, foram promovidos pela associação de Operadores da Rede de Transporte do Mediterrâneo Med-TSO através do projeto Europeu intitulado Mediterranean Project 2015-2018. Este projeto pioneiro teve como objetivo não só a harmonização progressiva por forma a garantir a interoperabilidade dos sistemas elétricos do Mediterrâneo, mas também o desenvolvimento de infraestruturas transnacionais para facilitar o intercâmbio de eletricidade.

Desta forma, os estudos realizados pelo INESC TEC, que tiveram início em maio de 2017, vêm potenciar a cooperação económica entre os diversos países e a crescente utilização dos recursos de energia renovável abundantes nesta região, como a energia solar no Norte de África e a energia eólica na Europa.

De entre várias tarefas, a equipa do INESC TEC foi responsável pela criação de modelos da rede de transporte interligada do Mediterrâneo para o ano de 2030, que compreendeu as redes de 20 países - Argélia, França, Itália, Marrocos, Portugal, Espanha, Tunísia, Albânia, Chipre, Egito, Grécia, Israel, Jordânia, Líbia, Líbano, Montenegro, Palestina, Eslovénia, Síria e Turquia. Estes modelos tinham como base os resultados de cenários macroeconómicos para a utilização das diversas fontes de energia elétrica e as regras de operação das redes de transporte de cada país.

Os modelos criados foram, depois, testados em vários cenários de contingência que consistem na saída de serviço de componentes da rede, nomeadamente, linhas de transporte, transformadores e geradores. Estes testes permitiram, por sua vez, a identificação de eventuais circuitos com violação dos limites operacionais e os respetivos reforços de rede necessários para garantir a operação em segurança desses mesmos equipamentos.

Passados três anos, o projeto Europeu Mediterranean Project 2015-2018 chega, assim, ao seu término, tendo oferecido importantes contributos na avaliação da viabilidade e o impacto técnicos da construção de várias interligações elétricas entre os continentes europeu e africano.

Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas aqui.

 

Os investigadores mencionados nesta notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UP-FEUP.

 

Crédito foto: website Med-TSO