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INESC TEC em projeto para aumentar a flexibilidade nos modelos de contratação de desempenho energético

AmBIENCe – Active managed Buildings with Energy performaNce Contracting – é o nome de um dos mais recentes projetos do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC (CPES), aprovado pela Comissão Europeia. O principal objetivo deste projeto é o de melhorar e aperfeiçoar os modelos de contratação de desempenho energético e estender os modelos para Contratos de Desempenho de Edifícios Ativos ao incorporar soluções inteligentes de TIC e IoT. O AmBIENCe arrancou no princípio de junho de 2019 e nos próximos 30 meses implicará o trabalho dos investigadores do INESC TEC.

Uma lacuna existente no mercado foi o motivo para este projeto H2020. “A maioria das atuais abordagens e conceitos de contratação de desempenho energético apenas considera a eficiência energética passiva do edifício, que é aplicada principalmente no uso terciário e em edifícios públicos. Há claramente um potencial inexplorado para aplicar estas práticas a um conjunto mais amplo de edifícios com recursos melhorados ao nível da construção, e é isso que queremos alcançar com este projeto. O projeto AmBIENCe não só propõe um conceito e modelo dinâmico de CDE, mas também fornece o modelo de negócio para a sua implementação valorizando a flexibilidade dos edifícios”, explica Nilufar Neyestani, investigadora sénior do CPES.

No entanto, o que é a "eficiência energética passiva dos edifícios"? “Utilizamos esse termo quando nos referimos a edifícios que são caracterizados pelo uso de parâmetros de conceção estáticos, tais como o nível de isolamento, compacidade ou áreas climáticas. O objetivo do AmBIENCe é o de passar desse estado estático para o controlo, de forma dinâmica, do desempenho energético dos edifícios que estão equipados com sistemas de controlo ativos”, explica a investigadora.

Estes contratos apoiarão tanto os serviços energéticos como os não-energéticos (segurança & controlo de acesso, conforto & saúde, manutenção e condições de construção, resolução de problemas, conformidade ambiental e gestão da informação), juntamente com a possibilidade de enriquecer uma flexibilidade inerente por parte da procura.

Por outras palavras, o AmBIENCe também visa fortalecer e estimular os consumidores ao fornecer transparência total no consumo e fatura energética e ao fornecer-lhes flexibilidade e capacidade para agirem como “prosumidor”.

O AmBIENCe é o primeiro projeto de ação de coordenação e suporte (CSA) do CPES. Os resultados destes projetos são usados principalmente como orientações e enquadramentos para entidades reguladoras e para partes interessadas de alto nível. Além disso, como o CPES é bastante ativo nos tópicos relacionados com a eficiência energética, este projeto é ainda uma oportunidade para participar no enquadramento, orientação e modelos de negócios dos serviços energéticos.

A reunião de arranque do AmBIENCe decorreu em Bruxelas entre os dias 9 e 10 de julho. Sete instituições europeias dos cinco países que compõem o consórcio participaram nesta reunião. As seguintes instituições fazem parte do AmBIENCe e terão cerca de 2 milhões de euros, financiados pela Comissão Europeia, para desenvolver estas soluções: VITO (Bélgica), ENEA (Itália), IK4 (Espanha), INESC TEC (Portugal), ENERGINVEST (Bélgica), EDP CNET (Portugal), BPIE (Bélgica).

Este projeto recebeu financiamento do programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia ao abrigo do acordo número 847054.

 

A investigadora mencionada na notícia tem vínculo ao INESC TEC.