Carla Silva, Instituto de Telecomunicações, Investigadora

CARLA SILVA, INSTITUTO DE TELECOMUNICAÇÕES, INVESTIGADORA

Anos em que entrou e saiu do INESC TEC: 2014-2015 | 2017-2018

Centro do INESC TEC com que colaborou: CRACS – Centro de Sistemas de Computação Avançada

Títulos dos projetos em que participou: DATAIP | PhD student

 

Testemunho relativo a sua experiência desde a sua saída do INESC TEC: 

A minha experiência no INESC TEC permitiu-me aprofundar e adquirir novas competências científicas e técnicas que foram colocadas em prática tanto no meio científico como empresarial. No meio científico, no CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, sediado na Universidade do Porto, onde participei num projeto em que tive a oportunidade de explicar a complexidade da multimorbidade (duas ou mais doenças simultaneamente) em pacientes com enfarte agudo do miocárdio, através de abstrações de redes Bayesianas dinâmicas e temporais, considerando a monitorização do paciente ao longo de um período de tempo.

No meio empresarial, na indústria de jogos FABAMAQ, onde fiz parte da equipa responsável por estabelecer novas regras para jogos e realizar análise de grandes quantidades de dados, com o objetivo de identificar possíveis otimizações a serem aplicadas a jogos atuais e futuros num mercado que compete à escala internacional.

Atualmente, no Instituto de Telecomunicações no polo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o objetivo da minha equipa é contribuir na área de apoio à decisão para a mobilidade urbana. Procuramos combinar algoritmos de Machine Learning (ML) e desenvolver pipelines de Data Mining (DM) para modelar fenómenos em áreas urbanas densas. O clima tem visível impacto no nosso quotidiano e o nosso objetivo é explicar, por exemplo, complexas associações de tráfego baseadas numa framework empírico-teórica com o intuito de inferir o congestionamento num determinado contexto espaço-temporal. A condição de congestionamento, por exemplo, no tráfego nas cidades, leva à diminuição do fluxo de movimento, diminuindo a nossa qualidade de vida.

No INESC TEC tive a oportunidade de desenvolver várias tarefas de DM, bem como outros ramos de conhecimento, e desenvolvimento de software, o que me levou a explorar diversas tecnologias, conceitos e aprendizagens que aplico na atualidade. O facto de ter desenvolvido vários algoritmos com profundidade, motivou-me a querer saber mais sobre áreas científicas específicas e prosseguir na exploração de outras técnicas existentes e contínua aprendizagem.

 

Na sua opinião como é que a sua experiência no INESC TEC ajudou no novo papel?

O INESC TEC proporcionou-me um ótimo ambiente para o desenvolvimento da investigação, onde tive a oportunidade de interagir com excelentes profissionais, que me ajudaram a adquirir e enriquecer competências científicas. Proporcionou-me também experiências enriquecedoras como por exemplo, uma visita ao Max Planck Institute, Erlangen, Alemanha, onde pude interagir a um nível científico internacional apresentando um dos meus trabalhos de investigação. Esta expansão da dimensão do conhecimento adquirido proporcionou-me obter uma visão científica mais global e essencial no contexto da investigação científica.

 

Na sua opinião, o INESC TEC mudou em quais aspectos desde a sua saída?

Tenho acompanhado os avanços científicos e tecnológicos do INESC TEC, em particular a sua recente associação à computação quântica através da IBM Q Network que possui vários parceiros em todo o mundo. A continuada forma inovadora como é exercida a atividade de investigação no INESC TEC não é novidade para mim, pois sempre o considerei como um instituto de referência, com linhas de investigação assentes nos mais recentes avanços tecnológicos.

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