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"A atividade científica, de suporte e promoção do grupo levada a cabo por estes investigadores tem sido absolutamente louvável.", Coordenação HASLab

A Vós a Razão

"Entrei para o INESC Porto mal terminei a licenciatura. Aqui me mantive durante oito anos e foi aqui que me doutorei. Terminado o doutoramento, como tinha curiosidade pelo ambiente industrial...", Diana Viegas

Asneira Livre

"[No HASLab] às vezes até aparecemos nas notícias, especialmente no famoso Boletim do INESC TEC...", Paulo Jesus (HASLab)

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"Quem frequenta diariamente o parque de estacionamento do INESC TEC, e presta alguma atenção aos pequenos pormenores, com certeza já terá notado que o género felídeo é frequentador assíduo do recinto..."

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A Vós a Razão

Indústria vs Investigação ou Indústria com Investigação

Por Diana Viegas*

Entrei para o INESC Porto mal terminei a licenciatura. Aqui me mantive durante oito anos e foi aqui que me doutorei. Terminado o doutoramento, como tinha curiosidade pelo ambiente industrial, arrisquei seguir esse caminho, mas sem nunca deixar o ambiente de investigação. Estou neste momento numa indústria nacional e oriento alguns alunos de doutoramento.

De facto, o ambiente industrial em nada tem a ver com o ritmo de trabalho em investigação. A exigência de respostas imediatas são uma constante na Indústria, o que torna essa área tão aliciante. No entanto, o nível de profundidade de conhecimentos, ao contrário do que acontece na investigação, não vai mais além do que o necessário.

Este paradigma não devia existir. Ambas as estruturas deveriam coexistir em simbiose. Pela minha experiência, posso dizer que é de extrema importância a fusão dos dois mundos. A capacidade de criar parcerias de inovação/desenvolvimento e investigação com os nossos centros de investigação nacionais terá de ser o futuro para que a indústria nacional se torne mais competitiva. Esse aumento da competitividade terá de passar pelo aumento da variedade e melhoria dos produtos, quer ao nível de novas matérias-primas a baixo custo, quer ao nível de desenvolvimento de novos produtos ou outros parâmetros que reduzam os custos de produção ou aumentem a mais-valia do produto em si.

Por outro lado, a Ciência no nosso país, que tanto evoluiu nos últimos anos, só poderá ir mais além com financiamentos privados. O Estado não pode (nem consegue) financiar tudo o que por cá se faz. O crescimento da comunidade científica nacional, quer em número, quer em qualidade, mostra o resultado de uma política dedicada à investigação de vários anos. No entanto, se a comunidade empresarial não alterar a sua forma de atuação, todo esse investimento terá sido em vão, e estaremos (como já o estamos a fazer) a exportar “cérebros”. Perde a Ciência e perde a Indústria...

*Investigadora convidada do INESC TEC (entidade coordenadora do INESC Porto) e colaboradora na Cabelte