Leonor Oliveira (RH) e Bruno Veloso (LIAAD)

Leonor Oliveira (RH)

“Gostaria de propor a colega Leonor Oliveira dos RH que se destacou por motivos de férias e ausência dos colegas, no final de julho e na primeira quinzena de agosto. A Leonor foi a pessoa que não só acumulou, como assegurou todo o serviço respeitante a esta área, acumulando funções e tarefas de outros colegas quando o Serviço de RH se viu reduzido a apenas duas pessoas, o colega José Carlos e ela própria. Neste período, a Leonor ainda deu formação à colega Susana Rodrigues que está a substituir a colega Rita Cardoso. É de louvar por isso todo o seu empenho, dedicação e profissionalismo, que permitiu com que o Serviço de RH tivesse o seu normal funcionamento.”

– Margarida Gonçalves

Agosto é normalmente um mês de “férias” no INESC TEC. O que fez com que este ano existissem desafios adicionais?

Para a vertente operacional do Serviço de Recursos Humanos, o mês de agosto em nada difere dos restantes meses do ano. Não depende de tendências ou modas e temos constantemente uma grande quantidade de trabalho inerente à própria natureza da função e que passa, por exemplo, pela gestão das ligações de toda a comunidade INESC TEC, processamento salarial, divulgação de concursos, entre muitos outros aspetos. Este ano, o período em que ficamos reduzidos a duas pessoas foi bastante complicado, não pelo acréscimo de trabalho no serviço, mas porque esse trabalho esteve divido por duas pessoas e mais uma em formação, quando normalmente os RH operacional são constituídos por um grupo de quatro pessoas e que já acumulavam uma grande quantidade de tarefas.

Como os superou?

Tomar um chá acompanhado desta música da Mercedes Sosa – Y Dale Alegría A Mi Corazón, que me dá muito boa disposição! Não foi fácil, como já referi, são muitas as tarefas inerentes ao nosso serviço e que não podem esperar. Mas é sobretudo o sentido de responsabilidade, de dever e de sucesso desta instituição que não me deixaram fraquejar.

O que mais gosta no seu trabalho?

Da minha equipa de trabalho. Conseguimos um nível de compreensão, de interação e de solidariedade que nos permite, mesmo em períodos mais complicados, mantermos o discernimento e a resiliência necessários para conseguirmos ultrapassar dificuldades e entraves. E acreditem, este serviço não tem nada de monótono e rotineiro, os desafios são muitos.

Como comenta esta nomeação?

É com muita gratidão que recebo as palavras da Margarida e fico muito sensibilizada com esta nomeação. A Margarida foi a pessoa que mais me ensinou sobre gestão de Recursos e, claro, continua a ensinar. Tem liderado esta equipa com uma dedicação louvável e digna de muito respeito. Mas não sou extraordinária, apenas faço o meu melhor que posso!

Bruno Veloso (LIAAD)

“O Bruno Veloso está a desempenhar um papel fundamental no projeto FailStopper. Nos momentos difíceis que atravessamos, o Bruno demonstrou um empenho e dedicação excecional e que ultrapassa em muito o que poderia ser a sua atividade regular. O desenvolvimento, os objetivos e os resultados que têm sido alcançados são, fundamentalmente devido à total disponibilidade e empenho Bruno.”

– Alípio Jorge

O que o fez escolher o INESC TEC?

O INESC TEC é uma instituição prestigiada que preza pela inovação tecnológica e está constantemente a apresentar novos desafios aos seus colaboradores não só para valorização pessoal, mas também para o crescimento da própria instituição.

Mas a minha resposta a esta questão envolve dois momentos distintos e marcantes da minha vida académica: (i) fui colaborador no grupo de investigação CRAS, ao qual eu estive ligado até o término do meu doutoramento; e (ii) durante o pós-doutoramento fui investigador no LIAAD.

Qual o seu papel no projeto FailStopper?

A minha participação iniciou-se no último ano do projeto FailStopper e tive como tarefa inicial o apoio ao bolseiro doutorado, que desenvolvia o software de deteção precoce de avarias de veículos de transporte público. Posteriormente, desenvolvi e implementei diferentes métodos complementares de deteção de avarias.

A coordenação do LIAAD fala em “momentos difíceis”. Quais foram os principais desafios e como os ultrapassou?

Os “momentos difíceis” encontrados e mencionados pela coordenação do LIAAD resumem-se a três pontos essenciais: (i) problemas técnicos e burocráticos para a aquisição e instalação dos equipamentos de monitorização; (ii) problemas de ordem burocrática na contratação de bolseiros; e (iii) o surgimento da pandemia COVID-19 que dificultou o desenvolvimento do projeto. O software que se encontra em fase de teste utiliza técnicas de análise de fluxo de dados (data streams) para uma deteção precoce de avarias em tempo real. Quero realçar que os resultados que estão a ser alcançados, só foram possíveis com a colaboração dos seguintes elementos envolvidos: os docentes Rita Ribeiro (FCUP & LIAAD), João Gama (FEP & LIAAD) e Carlos Ferreira (ISEP & LIAAD) assim como o Eng. Pedro Mota Pereira (Metro do Porto) e Mariana Barros (FEP).

Como comenta esta nomeação?

Fiquei surpreso com a minha nomeação e espero demonstrar num futuro próximo uma capacidade de superação, para enfrentar todos os desafios que me forem colocados.

 

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