Encontro de Inverno do INESC Brussels Hub

Decorreu, ontem e hoje, em Lisboa, o Encontro de Inverno do INESC Brussels Hub.

Sendo ainda cedo para efetuar um balanço completo sobre a participação e os resultados, é possível confirmar que este evento foi o maior organizado pelo Hub desde a sua criação:

  • Contou com um número recorde de +350 participações (presenciais e remotas) de membros dos vários INESCs (investigadores, responsáveis, serviços, etc.) nos workshops que integraram o programa.
  • Contamos com um grupo alargado e diversificado de palestrantes convidados (18), que partilharam connosco conhecimentos e experiências valiosos, em várias áreas relevantes para a nossa atividade.

As temáticas abordadas foram também diversificadas, cobrindo:

  • O passado: a experiência de diversas pessoas e organizações e em várias áreas, o que nos permite aprender com os sucessos e os erros acumulados.
  • O presente: as oportunidades que estão ao nosso alcance no curto e médio prazo, assim como as condições necessárias para as aproveitarmos.
  • O futuro: as tendências e os desafios de médio e longo prazo, assim como as formas de intervenção que estão ao nosso alcance para definirmos ou influenciarmos as políticas, os programas e as iniciativas que procurarão dar-lhes resposta.

As apresentações e as discussões foram muito ricas e irão certamente gerar atividades subsequentes, visando dar seguimento aos trabalhos desenvolvidos. E a avaliação dos principais resultados e impacto destes dois dias só poderá ser feita no médio prazo. No entanto, há duas conclusões que são já evidentes:

  • Podemos encontrar, no universo INESC (e particularmente no INESC TEC) casos de sucesso nos três horizontes temporais considerados.
  • Existem várias áreas (científicas, tecnológicas ou de mercado) com um significativo potencial para desenvolvermos uma intervenção mais estruturada, impactante e eficiente, a nível europeu e também internacional.

Para uma organização como o INESC TEC, é fundamental assegurar uma participação sólida e qualificada nos programas de financiamento europeus. A inevitável redução dos montantes disponíveis e das taxas de financiamento associados aos fundos estruturais (a exemplo do que já acontece nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve) vai obrigar-nos a encontrar fontes de financiamento alternativas, públicas e privadas, e os programas europeus são, sem margem de dúvida, a melhor alternativa disponível.

No entanto, a realização desse objetivo exige uma estratégica (ou estratégias) consistente e um investimento significativo, continuado e paciente. Aprendermos com quem já fez (interno ou externo) e desenvolvermos processos eficazes permitir-nos-á assegurar os recursos necessários, durante o tempo necessário, maximizando também o impacto gerado.

E este evento deu contributos muito relevantes nesse sentido.

José Carlos Caldeira, Administrador do INESC TEC

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
EnglishPortugal