STAYAWAY COVID: aplicação já foi descarregada por mais de um milhão de pessoas

Menos de três semanas após o seu lançamento a nível nacional, a STAYAWAY COVID já foi descarregada mais de um milhão de vezes em Portugal, ou seja, quase 10% da população já usa a aplicação de rastreamento digital à COVID-19. O INESC TEC, que coordenou a equipa responsável pelo desenvolvimento da aplicação, está empenhado em aumentar a sua adesão e continua a desenvolver esforços nesse sentido.

Lançada no dia 1 de setembro, numa sessão que contou com a presença do Primeiro Ministro, da Ministra da Saúde e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a aplicação conseguiu em poucos dias chegar ao meio milhão de downloads. No dia 29 de setembro, registava um total de 1.163.554 downloads nos sistemas operativos iOS e Android.

O coordenador da equipa do INESC TEC que, juntamente com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), a Keyruptive e a Ubirider, desenvolveu a aplicação, mostra-se satisfeito com os resultados alcançados, mas tem ambição de chegar mais longe. “Esta é uma ajuda importante para a população portuguesa, contudo, ainda faltam os restantes cinco milhões de portugueses [que têm smartphones]”, recorda Rui Oliveira.

“Sabemos que quantas mais pessoas instalarem a aplicação, maior será a sua eficácia. Numa altura em que os estudantes regressam às aulas e em que os números de contágios registam um crescimento assinalável a cada dia, o uso da aplicação é uma das defesas mais importantes que podemos ter na luta contra o vírus, a par dos cuidados recomendados pela DGS”, realça o administrador do INESC TEC e professor da U.Minho.

Além dos downloads, também as interações na aplicação têm aumentado, havendo já “várias dezenas” de médicos a gerar códigos. De acordo com Rui Oliveira, “a métrica que importa é a dos casos de pessoas infetadas que são reportados, porque nos diz que temos pessoas a colaborar.” Há mais de oito dezenas de pessoas que já submeteram o código, o que “já é mais do que compensador e prova que a aplicação está a cumprir a sua função”, finaliza.

O investigador do INESC TEC mencionado na notícia tem vínculo à U.Minho.