É o maior prémio de inovação tecnológica em Portugal e colocou João Souza, investigador do INESC TEC, entre os três finalistas na categoria de Academia.
Desenhar uma arquitetura de software modular inovadora para implantação de preensão robótica é o grande objetivo da tese de João Pedro Souza, intitulada “Adaptive Robotic Grasping Planning – A Novel Unified and Modular Grasping Pipeline Architecture”, que lhe valeu o reconhecimento. Projetado para ser facilmente editável e configurável e suportar vários métodos de controlo, planeamento e deteção, esta nova estrutura de apreensão está alinhada com as novas necessidades da indústria de alta resposta à atual volatilidade do mercado. Além disso, capacita o operador de chão de fábrica com foco no bem-estar e na produtividade de acordo com o pilar centrado no ser humano da Indústria 5.0.
Para o jovem investigador do INESC TEC, ser um dos finalistas do prémio “foi algo muito importante e gratificante”. “É um reconhecimento extra-académico, mostrando e reforçando a validade e aplicabilidade da proposta de tese desenvolvida para a sociedade”, salientou.
Os prémios dividem-se em três categorias. A primeira, “StartUp”, garante um prémio de 50 mil euros e a possibilidade de concretização de uma prova de conceito com o Grupo Altice. O vencedor da categoria “Academia”, dedicada ao melhor trabalho académico, arrecada 25 mil euros. Já a categoria “Inclui by Fundação Altice PT”, destinada aos empreendedores na área da inclusão, tem um prémio no valor de 20 mil euros.
Os Altice International Innovation Awards têm como objetivo promover e apoiar o talento tecnológico. Nesta sexta edição estiveram a concurso 125 projetos. A Inclusio foi a vencedora na categoria de “StartUp”, Vítor Cunha conquistou o primeiro lugar na categoria “Academia” e Hugo Furtado levou para casa o prémio na categoria “Inclui”.
O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.