Uma conversa sobre renováveis, engenharia, matemática e influenciadores

INESC TEC Science Bits – Episode 34

Link para o episódio

 

Convidados: Ricardo Bessa e Carla Gonçalves, investigadores no Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC

Palavras-chave: energias renováveis, previsão e integração de produção renovável, mercados de eletricidade, previsão colaborativa, monetização de dados

 

Carla Gonçalves e Ricardo Bessa, investigadores no Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC

Neste episódio, vamos falar sobre previsão e integração de energia de base renovável no sistema elétrico, previsão colaborativa e mercados de eletricidade.

Em maio de 2016, as notícias davam conta de um “recorde nacional”: durante quatro dias e meio, num total de 107 horas, o consumo de eletricidade em Portugal foi totalmente assegurado por fontes renováveis. Descrito como “um recorde muito importante neste século”, este marco anunciava, para Portugal, um futuro promissor no que à produção de eletricidade a partir de fontes renováveis diz respeito.

Certo é que, atualmente, Portugal se encontra na dianteira: em 2021, foi o quarto país da União Europeia a registar a maior incorporação de energias renováveis na produção de energia elétrica. E, entre janeiro e julho deste ano, mais de 69% da eletricidade gerada em Portugal Continental teve origem renovável.

Com o objetivo de descarbonizar a economia e assegurar a transição energética rumo à neutralidade carbónica, o país tem em marcha o Plano Nacional Integrado de Energia e Clima que estabelece, entre outras metas, que as renováveis contribuam com, pelo menos, 80 % da produção de eletricidade em 2030.

Os números parecem indicar que estamos no caminho certo, mas que desafios acarreta a cada vez maior incorporação de energia limpa nos sistemas elétricos? Considerando que a produção renovável depende das condições meteorológicas, como se garante a estabilidade da rede elétrica e o equilíbrio entre a produção e o consumo de eletricidade? Será que a ciência e a tecnologia podem ajudar a responder a esta natureza variável da produção e, dessa forma, contribuir para uma melhor gestão da rede?

É o que vamos descobrir com a ajuda de Ricardo Bessa e Carla Gonçalves, investigadores no Centro de Sistemas de Energia (CPES) do INESC TEC.

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