Há um novo concurso público aberto para a construção do Hub Azul de Leixões – uma nova infraestrutura de investigação e desenvolvimento (I&D) para a economia azul – e dispõe de mais de sete milhões de euros para atribuir à empresa vencedora do concurso.
O concurso, já publicado em Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia a 23 de setembro, determina que as empresas têm até ao dia 4 de novembro para concorrer, com um prazo de execução de 11 meses.
O procedimento concursal (19676/2024) tem por objeto a construção de um hangar principal da bacia oceânica (tanque central multiusos) – cuja profundidade pode atingir os 30 metros –, e terá de ficar concluída até ao final de 2025. A entidade adjudicante é o INESC TEC, enquanto líder do consórcio Hub Azul de Leixões (HAL).
Instalado especificamente em zona portuária, este novo hotspot reúne um conjunto de capacidades nas áreas das engenharias oceânicas e da biotecnologia azul, cuja ampliação e partilha potencia o desenvolvimento de sinergias relevantes, fundamentais para os processos de inovação na área do mar e, em particular, para a saúde dos oceanos.
Neste contexto, o HAL tem como principais valências as tecnologias marinhas para o desenvolvimento em offshore; o teste de engenharia de materiais e sistemas (capazes de resistir às condições do oceano); o estabelecimento de um biobanco de recursos marinhos nacionais e laboratório de biotecnologia azul; o centro de mergulho científico; e a promoção da literacia do oceano.
A consulta do Caderno de Encargos pode ser feita aqui.
O HUB AZUL LEIXÕES – Polo I surge como uma iniciativa de um grupo de organizações constituída pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), entidade líder do consórcio, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), a Câmara Municipal de Matosinhos, o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e o Fórum Oceano.
É um projeto financiado por fundos públicos do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.