Adrian Galvez, Alexandre Costa, João Souza e Pedro Moreira

Adrian Galvez

“No mês de janeiro, o Adrian superou as expetativas ao demonstrar um desempenho excecional no âmbito dos projetos NEXUS e MAGPIE. Ele contribuiu ativamente para o desenvolvimento contínuo da ferramenta de previsão de carga elétrica para portos, adicionando novas funcionalidades ao algoritmo que resultou numa melhoria significativa da previsão. Além disso, participou na modelação energética de vários equipamentos do Porto de Sines para a atividade portuária – nomeadamente, a modelação energética de gruas e contentores frigoríficos, desenvolvendo um simulador para o efeito, baseando-se em informação limitada disponibilizada pelo porto de Sines. Adicionalmente, ele assumiu papéis de liderança em reuniões internas e externas dos projetos NEXUS e MAGPIE, incluindo um papel de destaque nas discussões sobre a integração das ferramentas de previsão de carga e operação da rede na plataforma IT-GEST do NEXUS, bem como a incorporação dos modelos de uso de energia dentro dos modelos logísticos e energéticos em desenvolvimento para portos no âmbito do projeto MAGPIE”. 

– coordenação do CPES

O Adrian esteve envolvido nos projetos NEXUS e MAGPIE – na integração de ferramentas de previsão e operação, e na incorporação de modelos de uso de energia, respetivamente; poderia falar-nos um pouco mais sobre estes projetos (objetivos, resultados e impacto esperados, principais desafios, tarefas desempenhadas, fator diferenciador, etc.)? 

Os projetos visam objetivos semelhantes, como a digitalização e a descarbonização do setor naval. No entanto, são diferentes em termos de abrangência e de tipo/quantidade de produtos e serviços esperados. O NEXUS é um projeto nacional, focado principalmente no Porto de Sines, sendo que o MAGPIE abrange vários portos europeus – incluindo o de Roterdão, o maior da Europa. A participação do CPES em ambos os projetos também varia, mas estamos principalmente focados em compreender o consuma de energia nos portos (“onde”, “quando” e “quanto”), bem como esse consumo pode evoluir em cenários futuros. Este conhecimento irá servir como base para adotar tecnologias eficientes em termos de energia, explorar fontes de energia renovável, e implementar de sistemas de gestão inteligente de energia, com vista a reduzir o consumo total de energia e as emissões de gases com efeito de estufa. Tendo em conta os resultados obtidos até agora, um que importa destacar pela sua relevância é o desenvolvimento de abordagens baseadas em dados para a previsão da procura de eletricidade em portos altamente eletrificados. Neste caso, importa destacar a identificação de características novas e únicas, que melhoram a precisão das previsões. Estes dados estão relacionados com os diferentes tipos de operações logísticas realizadas nos portos, e diferem significativamente das características normalmente exploradas nas previsões de eletricidade. Além disso, conseguimos identificar os principais consumidores de energia nos diferentes tipos de terminais portuários, e desenvolvemos modelos de procura de energia para estes ativos e atividades. Outros dos nossos objetivos passa pela melhoria contínua destes modelos, sendo que alguns estão já a ser usados para simular a procura de energia por parte dos portos em diferentes modos operacionais e cenários de descarbonização.  

Em ambos os projetos, o principal desafio tem sido o acesso às informações necessárias. Os portos são sistemas complexos que envolvem múltiplos intervenientes. Embora os projetos estejam a ser desenvolvidos em colaboração com várias autoridades portuárias, grande parte da informação necessária é gerida por operadores ou empresas privadas. No entanto, isto também representa uma oportunidade para contribuir para a comunidade científica, pois os modelos que estamos a desenvolver são baseados em dados de acesso aberto. Além disso, a relação entre a logística e a procura de energia nos portos ainda não foi suficientemente estudada até à data. 

Qual é o balanço que faz destes dois anos no INESC TEC, sobretudo por estar numa cidade (e num país) diferente? 

Foram dois anos de novas experiências, crescimento pessoal e profissional e, o mais importante, dois anos de colaboração com pessoas excelentes. Sinto que entrar no INESC TEC e mudar-me para o Porto foi a melhor decisão – perfeitamente alinhada com o que esperava alcançar na minha carreira: realizar investigação científica aplicada. 

Do que mais gosta no seu trabalho? 

Aprecio muito o ambiente colaborativo do INESC TEC. Após ter passado algum tempo a trabalhar sozinho, durante o meu doutoramento – apenas em colaboração com o meu orientador -, é verdadeiramente revigorante voltar a fazer parte de uma equipa. Aprecio, também, a autonomia e a confiança transmitida pelos meus coordenadores, que me permitem explorar novas ideias (e, quiçá mais importante, desenvolvê-las até alcançar resultados tangíveis). Poder beneficiar desta oportunidade para continuar a aprender e a adquirir novas competências – que, mesmo que não sejam essenciais para as minhas tarefas atuais, poderão ser importantes em projetos futuros – é crucial. 

Como comenta esta nomeação? 

Honestamente, foi uma surpresa – especialmente dado o volume e a qualidade do trabalho que desenvolvido no CPES. Agradeço imenso aos meus coordenadores, e é bom saber que consideram o meu trabalho valioso para a equipa. Este tem sido um mês intenso para todos nós, e ainda temos mais alguns meses desafiantes pela frente, pois ambos os projetos estão perto do fim. E é preciso dar o nosso melhor. De qualquer forma, os resultados que já alcançámos – e os que iremos alcançar – só foram possíveis graças à dedicação e ao trabalho de todos os colegas envolvidos nestes projetos, a quem gostaria de endereçar o meu mais sincero agradecimento. 

Alexandre Costa 

“O Alexandre destaca-se pela sua extraordinária capacidade de gestão multifacetada, estando envolvido simultaneamente diversos projetos de âmbito nacional e europeu com notável competência. A sua disponibilidade constante para auxiliar colegas e facilitar a integração de novos membros da equipe demonstra um espírito colaborativo exemplar. Merece especial reconhecimento a sua contribuição decisiva na operacionalização do novo sistema de reservas de espaço de trabalho do INESC TEC (workspace) e na operacionalização do novo controlo de acessos ao parque de estacionamento dos colaboradores (Quinta de Santo António), que irá ser brevemente integrada na INESC TEC App. A sua abordagem metódica, atenta aos detalhes e dedicação constante refletem um profissionalismo ímpar e exemplar”. 

– Lino Oliveira, Responsável de Área

O Alexandre está envolvido na operacionalização de novas funcionalidades da INESC TEC app; poderia falar-nos um pouco mais do trabalho que tem vindo a desenvolver neste âmbito?

Com o crescimento da App, pensamos em que outras áreas poderíamos tirar partido das suas funcionalidades: Sendo que um dos objetivos fulcrais da INESC TEC App é desmaterializar o cartão do colaborador, pensamos que próximo passo seria integrar o acesso aos parques de estacionamento INESC TEC. Isto removeria a necessidade de utilizar o cartão físico, bem como a necessidade de o configurar. Para tal efeito foi idealizado um sistema de atuação remota que tira partido das funcionalidades dos dispositivos móveis. De forma semelhante à marcação do ponto, os colaboradores passarão a conseguir aceder ao parque através na leitura de um Código QR ou leitura de uma etiqueta NFC. Uma atuação remota com base num modulo GSM fará com que o sistema existente abra o acesso ao parque.  

Outra funcionalidade surgiu com a prevalência do trabalho híbrido e a necessidade de gerir os postos de trabalho e secretárias disponíveis. Operacionalizamos dentro do HumanISE uma solução de reserva de postos, para gerir a sua rotatividade. Esta solução utiliza uma plataforma de reserva visual onde o colaborador consegue interactivamente reservar o seu posto com base na planta da sua sala de trabalho. Esta solução revelou ser muito bem recebida dentro do HumanISE. Após demonstração de interesse por parte de outros centros, esta solução está a começar a ser der estendida pelo INESC TEC, e neste momento já conta com o plano de várias salas de outros centros.  

Quais são os principais desafios que tem encontrado?

A integração de sistemas de comunicação que lidam com tecnologias e protocolos distintos, trazem desafios a vários níveis. É necessário planear como funcionará em paralelo com um sistema já existente. Exige um planeamento e uma abordagem adequada, para que o seu funcionamento seja tolerante a falhas. E o utilizador deve receber feedback claro a cerca do estado do sistema com o qual está a interagir. Se algum dos elementos do sistema estiver em falha, o utilizador deve ser notificado exatamente da razão e deve ser apresentado com alternativas. 

Do que mais gosta no seu trabalho?

Gosto do facto de o meu trabalho ser altamente multidisciplinar. Colaboro em projetos com diferentes contextos, diferentes elementos de equipa e temáticas, e acredito que isto me tenha ajudado a crescer muito. Quando abracei os desafios do INESC TEC, tinha como objetivo crescer profissionalmente, mas o INESC TEC permitiu-me evoluir muito mais que isso. Fez-me crescer pessoalmente, ensinou-me como lidar com diferentes contextos e deu-me a possibilidade de aplicar e partilhar os meus conhecimentos.  

Como comenta esta nomeação?

Confesso que fiquei surpreendido. Gosto de me envolver neste tipo de desafios sempre que tenho a possibilidade, mas não esperava a nomeação. Fico muito contente pelo reconhecimento, e pela possibilidade de ter colaborado com excelentes colegas que possibilitaram que todas estas integrações. Agradeço especialmente ao Lino Oliveira, que me orientou nestes desafios e sempre me apoiou. 

João Souza 

“O João Souza foi nomeado pelos excelentes contributos que tem dado dentro do CRIIS, e em particular no iiLab, com contribuições de destaque nas diferentes atividades de liderança da equipa de I&D, orientação de teses de mestrado e de doutoramento, e nas atividades de desenvolvimento científico associados à criação de novas soluções de pick and place robotizado, recorrendo a algoritmos de IA e visão computacional, e integrados num protótipo de manipulador móvel. Os seus contributos foram essenciais para o sucesso dos projetos Mari4_YARD e MoMaflex, para a dinamização da área científica e da equipa”. 

– coordenação do CRIIS

O João contribui ativamente para o trabalho do centro, e também do iiLab – tendo sido referida a criação de soluções pick&place robotizado e o desenvolvimento de um protótipo de manipulador móvel. Podia falar-nos um pouco mais sobre o trabalho que tem vindo a desempenhar, e qual a sua relevância para as atividades do centro, e também da instituição? 

Como investigador do centro, tenho-me focado em atender à crescente procura por soluções robotizadas para operações em armazéns, linhas de produção, linhas de montagem, e afins. Muitas destas operações requerem que o robô perceba (atribua valor ao sensoriamento) e interaja através de atuadores (como mãos e braços robóticos) com o ambiente. Neste contexto, os manipuladores móveis representam uma área de investigação crescente, com alta aplicabilidade e um vasto campo de estudo. Estas operações envolvem técnicas de visão por computador, machine learning, controlo, modelagem, sensorização e otimização, áreas em que atuo no centro. 

É também mencionada a sua importância para os projetos Mari4_YARD e MoMaflex; quais são os principais objetivos destes projetos, e quais os resultados que pretende salientar?  

O Mari4_YARD é um projeto europeu focado no desenvolvimento de tecnologias para o setor naval. Uma das nossas contribuições envolveu o desenvolvimento de manipuladores móveis para auxiliar os armazéns da construção naval. Em resumo, o robô desenvolvido conseguia atender às solicitações de componentes de um operador humano de soldadura, reconhecendo e pegando as peças necessárias. No projeto MoMaFlex, desenvolvemos um manipulador móvel para realizar pedidos de encomendas num armazém de uma grande empresa de retalho portuguesa, a Worten. Além disso, o robô conseguia fazer a conferência dos produtos que chegavam ao armazém, interagindo manualmente com o ambiente. Neste último projeto, também num contexto europeu, o robô precisava ser flexível para diferentes aplicações, o que demonstrou com sucesso. 

Para além do trabalho mais focado na investigação e no desenvolvimento científico, também desempenha um papel de liderança e de orientação de estudantes; como concilia ambas as vertentes? E quais os principais desafios que enfrenta?  

Sempre tive uma grande paixão por ensinar. Ver a minha equipa e estudantes a aprender e a adquirir competências é uma grande motivação, talvez a maior. Projetos de robótica não se fazem sozinhos ou por um único indivíduo. Por isso, tento formar membros dedicados na investigação, com espírito crítico e científico, que sejam amistosos e bons no trabalho em equipa. Procuramos trabalhar juntos de forma coesa e colaborativa, o que é essencial para o sucesso das nossas iniciativas. Procuro crescer continuamente como formador e coordenador de equipa, estudando metodologias e práticas de liderança. Para além disto, busco sempre me atualizar tecnicamente, afinal precisamos estar em dia para ensinar. Este talvez seja o maior desafio do processo.  

Do que mais gosta no seu trabalho? 

Gosto da inovação constante e a possibilidade de trabalhar em projetos que têm um impacto direto na indústria e na sociedade. A colaboração com colegas talentosos e a oportunidade de orientar estudantes e jovens investigadores também é extremamente gratificante. 

Como comenta esta nomeação? 

Esta nomeação é um reconhecimento maravilhoso do trabalho que tenho vindo a realizar, tanto no âmbito da investigação como na orientação de jovens talentos. É uma honra que me motiva a continuar a investir no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e a contribuir para a formação de futuros especialistas na área. 

Pedro Moreira 

“O Pedro Moreira tem vindo a desenvolver um trabalho muito positivo no que respeita o desenvolvimento de soluções tecnológicas no âmbito dos projetos IDINA e Linha de Saúde 24h. Como responsável técnico destes projetos, a contribuição do Pedro tem sido fulcral para o sucesso dos mesmos, os quais têm tido impacto direto na sociedade e em diferentes populações, nomeadamente, na região de África. Exemplo disso é o projeto Linha Saúde 24h, um serviço telefónico de saúde gratuito para a população da Guiné-Bissau. A plataforma desenvolvida neste projeto integra tecnologias avançadas desenhadas e desenvolvidas pela nossa equipa e que pretendem otimizar o atendimento e assegurar que os serviços sejam eficazes, rápidos e acessíveis a todos. Através desta, os profissionais de saúde conseguem realizar as tarefas de triagem, aconselhar e encaminhar as chamadas que chegam à linha e produzir relatórios sobre os diferentes atendimentos prestados à população. Este é um excelente exemplo de como é possível transferir ciência e a tecnologia para a sociedade”. 

– coordenação do HASLab

O Pedro esteve envolvido nos projetos IDINA e Linha de Saúde 24h, este último na Guiné-Bissau; poderia falar-nos um pouco mais sobre ambas as iniciativas, descrevendo os objetivos, resultados alcançados, impacto, o tipo de atividades que desenvolveu para apoiar os projetos em questão, etc.? 

O IDINA – Identidade Digital Inclusiva Não-Autoritativa – é um projeto de inovação que visa a construção do documento de identidade de uma pessoa com base em afirmações feitas por outras pessoas ou entidades, em locais onde o Estado não consegue dar resposta a todos os cidadãos. Muito resumidamente, uma fonte de dados ao fazer uma afirmação sobre um indivíduo, acerca dos seus variados atributos, como, por exemplo, o nome, a idade ou a morada, faz com que o sistema analise todas as afirmações já existentes sobre esse indivíduo, as processe de forma a desambiguar os dados, e calcule um valor de confiança para cada um dos atributos; no final deste processamento, o nível de confiança na fonte é ajustado, e o indivíduo tem os seus dados atualizados, que podem ser posteriormente lidos por um leitor. Sendo um processo que trata dados sensíveis, todos os mecanismos de segurança e garantia da veracidade da informação foram implementados segundo o standard ISO-18013. 

Este é um projeto que temos vindo a desenvolver nos últimos dois anos e que conta com três aplicações móveis, uma para cada um dos diferentes tipos de utilizadores, assim como um backend que permite assegurar a veracidade de toda a informação. 

A Linha de Saúde 24h é uma linha telefónica de apoio à população em questões de saúde. Como é um serviço gratuito, qualquer pessoa pode ligar e receber apoio. Sendo composta por operadores, enfermeiros e médicos, a linha garante uma resposta adequada à gravidade de cada situação. Dependendo desta, as pessoas podem ainda ser encaminhadas para uma unidade de saúde, para receber o tratamento adequado. 

Para além disto, esta linha serve outros propósitos que não apenas de saúde. Chamadas com características de Proteção Civil, como acidentes na via pública, ou denúncias, como, por exemplo, tentativa de suborno numa estrutura pública, também são tratadas neste serviço. Por último, o sistema permite ainda que uma psicóloga faça o seguimento de determinados casos.  

Quais foram os principais desafios que encontrou no desenrolar das suas atividades, especialmente aquelas desempenhadas no estrangeiro (Guiné-Bissau – África)? 

No âmbito da Linha de Saúde 24h, tive a oportunidade de fazer a implantação do projeto na Guiné-Bissau. Um dos maiores desafios foi o tempo de conceção e implementação de toda a aplicação: apenas seis meses. Adicionalmente, tendo em conta as condições do país de implantação, foram tomadas determinadas medidas para as acomodar, como por exemplo, a escolha de software open source, para não incorrer em custos de licenças de software. Para além disso, tivemos menos de uma semana no terreno para fazer toda a instalação do hardware e do software, assim como para formar todos as pessoas envolvidas no projeto.  

Este desenvolvimento só ficou concluído após o feedback dos primeiros seis meses de utilização do sistema, que coincidiu com o encontro anual dos parceiros estratégicos do projeto, onde foram apresentados os resultados positivos do projeto até à data. 

Do que mais gosta no seu trabalho? 

Tanto o IDINA, como a Linha de Saúde 24h, são projetos que tentam trazer, duma forma inovadora, algo à sociedade, que nós, cidadãos de países desenvolvidos, damos como garantido. Uma prova disso foi a forma como fomos recebidos após os primeiros seis meses, foi apenas uma pequena “fatia do bolo de gratidão”. Os testemunhos que recebemos de cada pessoa que trabalha na linha, perceber que cada um deles está muito orgulhoso de poder trabalhar no projeto e ajudar os seus cocidadãos, e ainda o facto de já terem sido salvas vidas humanas, enche toda a nossa equipa de orgulho e faz com que cada desafio tenha valido a pena e nos dê uma motivação extra para continuarmos neste caminho. 

Como comenta esta nomeação? 

Esta nomeação não seria possível se o João Marco não procurasse este tipo de projetos e parcerias, e por isso quero deixar-lhe um agradecimento especial não só pela oportunidade de melhorar a vida de muitas pessoas, mas também por me permitir conhecer outras realidades e culturas. Ainda, não quero deixar de agradecer ao professor António Sousa e ao professor Vitor Fonte, que nos acompanham nestes desafios desde o meu primeiro dia no INESC TEC. 

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