Alexandra Mendes, Ana Filipa Sequeira, Isabel Macedo e Ricardo Silva

Alexandra Mendes

“A coordenação do HASLab nomeia como ‘Extraordinária’ a investigadora Alexandra Mendes. Recentemente, a Alexandra foi a vencedora do Atlantic Security Award, uma conquista que resulta do seu excelente trabalho na área da segurança. O trabalho da Alexandra tem resultado em diferentes outputs científicos, nomeadamente, o desenvolvimento de uma ferramenta pioneira para a deteção de código com riscos de segurança, bem como o trabalho realizado no âmbito do projeto PassCert, que criou um gestor de passwords – que, através do uso de verificação formal, garante propriedades de segurança sobre o armazenamento de dados e geração de passwords. Além disso, a Alexandra tem fortalecido a relação com as equipas de Carnegie Mellon University, o que tem potenciado várias oportunidades de colaboração entre as duas instituições”.

  • coordenação do HASLab

A Alexandra foi premiada com o Atlantic Security Award; para além do reconhecimento do seu trabalho, que tipo de incentivo trará para o seu futuro, a nível profissional e/ou académico? 

Deverá ajudar a fortalecer ainda mais as minhas colaborações com colegas na Carnegie Mellon University e também a abrir novas portas. Além disso, o suporte financeiro dado por este prémio deverá facilitar a concretização de algumas tarefas do projeto. Sendo um reconhecimento também do meu percurso anterior, obviamente que me motiva a querer fazer mais e ainda melhor. Tem sido também muito positivo ver a reação do público em geral a esta notícia, com as inúmeras mensagens de apoio de desconhecidos e as mais de 7000 reações que a notícia obteve nas redes sociais da UP.

Ainda sobre o prémio: pode explicar-nos um pouco sobre o trabalho desenvolvido, e que levou à atribuição do mesmo?

A ideia principal, colocada de forma simples, é usar dados da dark web para treinar ou afinar um grande modelo de linguagem (LLM, iniciais em inglês) e, utilizando esse modelo, investigar técnicas de prompting que permitam extrair dados que suportem as autoridades na tomada de decisões sobre a segurança no Atlântico. Em particular, pretende-se ajudar na formulação de estratégias e políticas de defesa contra práticas ilícitas que ocorrem na dark web. O resultado deverá ser um protótipo que permita às autoridades extraírem dados úteis do LLM.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Algo de que gosto muito é de trabalhar com jovens, poder contribuir de forma positiva para o seu futuro. No entanto, não consigo dizer que é apenas esta ou aquela parte do trabalho que mais gosto, é a combinação de vários aspetos. Gosto também muito da liberdade intelectual que este trabalho me dá, de criar e explorar novas ideias.

Como comenta esta nomeação?

Agradeço muito à coordenação do HASLab por me ter nomeado e pelo apoio. É motivante ver que reconhecem, apoiam, e celebram as “conquistas” dos seus investigadores.  

Ana Filipa Sequeira

“A coordenação do CTM propõe para ‘Extraordinária’ a investigadora Ana Filipa Sequeira. Esta nomeação é sustentada pelo excelente trabalho de coordenação da equipa que organizou a escola INVICTA. A INVICTA, que decorreu de 18 a 22 de março no Porto, é um evento de formação avançada nas áreas de Visão Computacional, Inteligência Artificial e Reconhecimento de Padrões, que na edição deste ano contou com dezenas de participantes, e oradores convidados de elevada reputação internacional nestas áreas. Além disso, é de salientar a colaboração entre a escola e a comunidade industrial e científica, que culminou no apoio em três dos cinco dias da escola pela BOSCH, Nilg.ai, AISym4MED e Fraunhofer Portugal. Deve ainda ser destacado o empenho extraordinário de vários investigadores juniores que colaboraram com a Filipa na organização do evento, tendo demonstrado igualmente uma disponibilidade notável e qualidade inexcedível nas tarefas desempenhadas, que foram fundamentais para o sucesso da escola. A Ana Filipa foi a responsável pela coordenação de toda esta equipa, tendo revelado um profissionalismo e capacidade de gestão assinaláveis”.

  • coordenação do CTM

A Ana Filipa esteve responsável pela equipa que organizou a primeira edição da INVICTA; que importância atribuiu à organização deste tipo de iniciativas, não só para o CTM, mas para o INESC TEC?

A orientação e formação avançada de recursos humanos, assim como a sua introdução à investigação estão profundamente enraizadas na atividade do INESC TEC e do CTM em particular. Isto fica patente nos múltiplos eventos em que os colaboradores e a instituição se envolvem em cada ano. No caso da INVICTA em particular, estamos a falar de uma escola intensiva ao longo de uma semana que proporciona o que consideramos ser uma viagem imersiva aos domínios da inteligência artificial (IA). Este caminho já tinha vindo a ser trilhado na última década com a escola de verão VISUM (VISion Understanding and Machine Intelligence Summer School) que ofereceu 10 edições muito bem-sucedidas, e cuja 10.ª edição, em 2022, assinalou uma era de transformação para a organização, que passou a integrar a INVICTA.

Como já referido pelo Tiago Gonçalves, a INVICTA tem como objetivo primordial “a construção de uma comunidade inclusiva onde as pessoas possam aprender e crescer umas com as outras, num tópico proeminente [como IA] que deverá impactar significativamente a sociedade”.

Em suma, penso que não pode haver dúvidas sobre a importância deste evento para levar a cabo a missão do INESC TEC de “promover avanços científicos e tecnológicos […]”, sem perder de vista a intenção de atuar e liderar internacionalmente em Ciência e Tecnologia e transmitindo os seus valores de liberdade e excelência na investigação com foco nas pessoas, na cooperação e na responsabilidade social.

Que rescaldo faz deste evento? E que oportunidades poderão ser exploradas no que diz respeito a edições futuras? 

O nosso rescaldo é muito positivo em vários aspetos. Para além do retorno de todos envolvidos (dos participantes aos oradores, passando pelos convidados) referindo a qualidade das sessões, a riqueza das discussões e o calor humano dos momentos de convívio, saliento a forte participação de uma massa crítica de elementos do meio académico e da indústria ansiosos por aprender e partilhar as melhores práticas. É importante relembrar o apoio generoso de empresas líderes como a Bosch, Fraunhofer Portugal AICOS e NILG.AI e a sua contribuição para um ambiente rico de ideias e de práticas. O futuro da INVICTA está em aberto pois, apesar de ser inquestionável o contributo positivo de um evento como este, também sentimos que exige da organização e da instituição um investimento muito forte em termos de recursos organizacionais e humanos.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Esta pergunta é muito difícil de responder e ainda mais considerando a multiplicidade de tarefas que tenho desempenhado ao longo destes anos.

A minha atividade principal é ser investigadora procurando resolver desafios relacionados com o reconhecimento facial e o estudo da interpretabilidade de IA com vista ao desenvolvimento de práticas mais transparentes e sem enviesamentos. Ora, a atividade de investigação inclui estudo e pesquisa com vista não só à produção de publicações científicas como à procura de financiamento com propostas de novos projetos, e à concretização da investigação participando ativamente em projetos de investigação. Um outro aspeto recente da minha atividade no INESC TEC prende-se com a liderança da Comissão para a Diversidade e Inclusão, que tem me tem colocado perante o desafio de lidar com temas que têm muita importância nas nossas instituições e sociedade e devem ser lidados com muita sensibilidade. E, em paralelo a estas tarefas que referi, desenvolvo atividades de orientação de alunos (internship, estágios de verão, mestrado e doutoramento), participo na organização de variados eventos científicos, e dou aulas, entre outras atividades que vão surgindo mais pontualmente.

Assim, tentando responder à pergunta colocada, posso dizer que talvez aquilo que mais aprecio é a multiplicidade de atividades que desenvolvo e o facto de nunca haver monotonia na vida como investigadora.

Como comenta esta nomeação?

 O meu comentário é de gratidão pelo reconhecimento, por parte da coordenação do CTM, do resultado positivo e de todo o esforço que fizemos e, por outro lado, de partilha deste reconhecimento com todos os meus parceiros de organização. Cada um deles deu um contributo único para fazermos da INVICTA o que foi.

Devo enfatizar que este é um verdadeiro trabalho de equipa, que vai para além da equipa da organização e engloba vários serviços do INESC TEC assim como a coordenação e secretariado do CTM. Sem este esforço conjunto não seria possível executar projetos grandiosos e exigentes como a INVICTA.

Como já referi noutras ocasiões, mas penso continuar a ser pertinente dizê-lo, é deveras gratificante desenvolvermos uma atividade que nos preenche num ambiente que motiva a entreajuda e onde nos sentimos apoiados institucionalmente e pessoalmente. Com este reconhecimento, acrescento que devemos sempre aspirar a mais e melhor e, vivendo um momento conturbado da nossa sociedade a vários níveis, temos de trabalhar dentro das instituições num processo de melhoria contínua na criação de oásis para florescimento de ideias, boas práticas e valorização de todos os seus elementos.

Isabel Macedo

“A Isabel coordenou em simultâneo, nas semanas recentes, a preparação do Relatório de 2023, da Reunião do Conselho Geral de transição de mandato e presidência do CA, e da candidatura à avaliação UID da FCT. São todos processos críticos para a instituição, muito complexos, trabalhosos, delicados e da mais elevada responsabilidade, que ela conduziu com um nível absolutamente ímpar de dedicação, qualidade e competência. São também processos que envolvem de forma alargada a nossa comunidade, que teve ela própria também oportunidade de o testemunhar, e seguramente se junta ao CA neste mais que devido reconhecimento”.

  • Conselho de Administração

A Isabel esteve responsável por diferentes processos ao longo das últimas semanas, todos eles vitais para o INESC TEC; de que forma conseguiu equilibrar as diferentes necessidades e objetivos, tratando-se de atividades bastante diversas, mas também muito delicadas? Quais foram os principais obstáculos no decorrer dos processos referidos?

Agradeço muito a nomeação; mas, em bom rigor, só posso aceitá-la em nome coletivo porque, naturalmente, estes resultados só foram conseguidos porque houve um grande trabalho de várias equipas.

Sobre a forma de equilibrar o trabalho, gosto muito da frase “You can do anything but not everything”. A concomitância destes vários processos num mesmo e curto período de semanas obrigou a um planeamento muito rigoroso, uma articulação e um trabalho colaborativo muito intensos. Como sempre, as nossas equipas foram incansáveis. No caso dos relatórios e da candidatura FCT, pudemos contar com a colaboração de muitos, em particular dos Centros, Serviços e do próprio Conselho de Administração, mas permitam-me destacar em particular o trabalho de articulação e de consolidação da Lídia Vilas Boas nos relatórios, e da Inês Sousa, João Castro e Marta Barbas na qualidade da informação da candidatura FCT, sob a condução estratégica e muito próxima do Prof. Rui Oliveira e do Prof. Aníbal Matos. Quanto à reunião do Conselho Geral e à transição de mandato, é de plena justiça destacar o trabalho de Ana Isabel Oliveira, não só na vertente operacional, como também quanto a inúmeros aspetos institucionais.

Quanto aos obstáculos, infelizmente, foram os mesmos de sempre e, certamente, comum a todos: escassez de tempo e sobreposição de desafios. Estes processos tiveram de ser endereçados enquanto todos nós mantínhamos os nossos restantes trabalhos, numa instituição muito dinâmica e com a atividade sempre em crescimento. Tivemos muitas vezes de rever prazos de consolidação devido a limitações de tempo e de entrega de alguns agentes nos processos. O facto de todos, quer nos Serviços, Centros/Domínios e Conselho de Administração terem sacrificado, várias vezes, tempo que deveria ser de descanso e em família, para responder e entregar os resultados esperados, merece especial apreciação.

O ano de 2003 marca a sua entrada na instituição; ao longo de todos estes anos, qual é a história, o momento, a meta alcançada, etc. que mais gostaria de destacar, e que considera ter sido estruturante na sua carreira? E que perspetivas tem para o seu futuro no INESC TEC?

É uma escolha difícil, mas talvez o momento mais definidor do resto do meu percurso no INESC TEC tenha sido, em 2007, quando me convidaram a apoiar diretamente as atividades da Direção (na altura ainda INESC Porto).

Desde essa data, tive oportunidade de participar em vários projetos transformacionais da instituição muito interessantes, que me proporcionaram sempre um grande sentido de realização pessoal e profissional e, espero, tenham contribuído de forma positiva para toda a comunidade. A colaboração na reestruturação de vários processos internos, na criação das Bases Institucionais, na transformação do INESC Porto para INESC TEC, na redefinição do modelo de organização da instituição, nas reestruturações da intranet e do website, na definição e implementação de indicadores de atividade, na implementação dos Seed Projects, e mais recentemente no processo de avaliação das UID pela FCT e o desenvolvimento do Plano Estratégico foram alguns dos desafios mais marcantes.

A constante ao longo destes anos foi a confiança que recebi dos membros dos vários Conselhos de Administração e dos meus responsáveis ao convidarem-me para esses desafios e que muito agradeço. Em especial, à Graça Barbosa pelo conselho seguro e amizade ao longo destes mais de 20 de anos, mas também ao Prof. Mário Jorge Leitão, Prof. Gabriel David e Prof. João Claro pelo trato fácil, orientação e disponibilidade, e ao Prof. José Manuel Mendonça pelo voto de confiança ao me ter acolhido no apoio aos seus Conselhos de Administração ao longo dos vários mandatos.

Quanto ao futuro, no médio prazo, há alguns projetos de cariz mais estratégico que se afiguram muito promissores e de grande-valia para a instituição. Refiro-me não só à concretização do nosso Plano Estratégico até 2030 e à redefinição das nossas vertentes de avaliação científica alinhadas com as recomendações da CoARA, mas também a outros projetos que o atual Conselho de Administração e os meus colegas do Apoio à Gestão estão a desenvolver e que será muito interessante acompanhar.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Há dois aspetos, em particular, que mais aprecio no meu trabalho.

O primeiro prende-se com o próprio INESC TEC e o que o torna especial. É um propósito, um sentido de missão, de contribuir para algo maior, para bem da sociedade. É uma energia que vejo em muitos colegas do INESC TEC de que é possível construir, melhorar, ir mais além. Sinto essa energia desde o primeiro dia e, num país como o nosso, é uma lufada de ar fresco. Revejo-me muito, também, no sentido de comunidade que nos guia, a ideia que trabalhando juntos chegamos a melhores resultados, não havendo espaço para “prima-donas” científicas ou clivagens.

O segundo prende-se intrinsecamente às minhas funções. Em mais de 20 anos, não sei o que é rotina e, isso, é um luxo. É certo, há funções e tarefas que se vão mantendo, mas os assuntos à volta dos quais se desenvolvem são sempre novos e diferentes. Isto advém, certamente, do grande dinamismo da nossa instituição que está sempre em constante evolução e transformação, mas também da possibilidade de participar da vida da instituição e de ir trabalhando com diferentes pessoas ao longo dos anos, que trazem sempre perspetivas e ideias novas com as quais vamos aprendendo e crescendo.

Como comenta esta nomeação?

Fico muito grata e reitero que é o reconhecimento da enorme dedicação e do excelente trabalho de várias equipas. Aproveito para esclarecer que um dos processos referidos nesta nomeação não está concluído: restam ainda duas fases no processo de avaliação das Unidades de I&D pela FCT. Esperamos contar, novamente, com o empenho e a colaboração de todos com vista a sermos capazes de demonstrar, inequivocamente, o mérito e a relevância da atividade do INESC TEC.

Ricardo Silva

“O Ricardo Silva tem desempenhado um papel essencial no desenvolvimento da plataforma de gestão de comunidades de energia (iniciado com o projeto DIGITAL CER) e nas aplicações de gestão dos sistemas de armazenamento. A atitude discreta e humilde do Ricardo, não esconde a relevância e qualidade do seu trabalho, que tem sido crucial no sucesso dos projetos em curso como o SINNOGENES, ENERSHARE, PRR ATE, InterConnect. Para além do seu trabalho nos projetos, tem ainda orientado alguns dos novos colaboradores que integram a equipa, com impacto em outros projetos em curso como são o ENPOWER ou o BeFlexible”.

  • coordenação do CPES

O Ricardo tem vindo a trabalhar no desenvolvimento da plataforma de gestão de comunidades de energia; podia falar-nos um pouco mais sobre as tarefas/atividades que tem vindo a desempenhar neste âmbito, indicando alguns aspetos relevantes (objetivos, metas alcanças, de que forma poderão os resultados obtidos até agora contribuir para futuros desenvolvimentos, etc.)?

A plataforma de gestão de comunidades de energia renovável surgiu duma colaboração que temos com a empresa Capwatt, no âmbito do projeto DigitalCER. Inicialmente estávamos responsáveis por desenvolver vários módulos essenciais a essa gestão, tais como o módulo de transações para mercados locais de energia, o módulo de settlement dessas transações, o módulo de gestão preditiva otimizada de recursos controláveis (e.g., baterias) e o módulo de dimensionamento de recursos para comunidades. Contudo, o interesse neste tópico é palpável, a procura é alta por um software completo, capaz de fazer toda a gestão destas comunidades, internalizando não só os nossos módulos como também todas as comunicações necessárias com o operador da rede de distribuição, a entidade reguladora e o mercado ibérico (para obtenção dos preços da energia para o dia seguinte), interfaces de utilizador e bases de dados de apoio, e acabamos por decidir criar a plataforma. Estamos neste momento em processo de licenciamento da mesma com a Capwatt e temos trabalhado recentemente na incorporação de novas funcionalidades, e na melhoria da robustez e eficiência do software. Eu, em concreto, tive a meu cargo o desenvolvimento dos módulos de gestão otimizada, dimensionamento e settlement.

Para além do seu trabalho no âmbito de diferentes projetos, também está responsável pela orientação de novos colaboradores; como consegue alcançar o equilíbrio entre as diferentes funções no Centro?

Tem sido desafiante. Eu, assim como vários dos meus colegas que já têm alguns anos de experiência no Centro, fazemos uma ponte entre aquilo que são os objetivos dos projetos onde estamos inseridos e a implementação das soluções que visam cumprir esses objetivos. Procuramos atender às dúvidas e necessidades dos novos colaboradores, sejam elas de caráter mais concetual ou mais técnico, sem que nos sobreponhamos ao trabalho e criatividade deles, e tentando maximizar a produtividade do tempo dedicado a essa orientação, de modo a não impactarmos as nossas próprias responsabilidades nos vários projetos em que estamos inseridos. Embora esteja sempre disponível para uma reunião curta ou troca de ideias por chat ou mail, uma boa prática tem sido calendarizar um slot regular, semanal, para esse apoio e orientação.

Que obstáculos encontra no decorrer do seu trabalho?

Não acho que a palavra obstáculo seja adequada, diria que temos vários desafios atualmente que, na minha opinião, surgem de algo muito bom que é o crescimento da instituição e do facto de estarmos a diversificar aquilo que são as nossas áreas de atuação. A título pessoal gosto particularmente de estar envolvido em prestações de serviço, de consultorias a empresas nossas parceiras e projetos que no final resultam num produto. Este tipo de projetos, pela sua natureza, requerem uma gestão hábil de pessoas, de tarefas, de comunicação com os parceiros e uma capacidade de encontrar soluções de forma séria, rápida e eficaz, tarefa essa que acabamos por ter de repartir entre todos nas equipas. A tudo isto junta-se o cunho da inovação que nos caracteriza e que tem de estar necessariamente presente.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Essencialmente da procura por novas soluções e da sua concretização em ferramentas que possam ser usadas com sucesso por nós e/ou pelos nossos parceiros. Um bom exemplo disso será o módulo de gestão otimizada de comunidades de energia, onde pude pensar numa solução para a gestão preditiva dos recursos e que resultou numa ferramenta que está integrada na plataforma, que serve hoje de base a novos desenvolvimentos no âmbito de outros projetos e que está já a ser utilizada pela Capwatt para gestão de um dos seus ativos.

Como comenta esta nomeação?

Com natural agradecimento à coordenação e a todos os que comigo trabalham e apoiam quer com o seu conhecimento, quer com a sua simpatia e bom humor.

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