Comissão Organizadora dos Estágios de Verão CTM
“A coordenação do CTM gostaria de nomear para os ‘Extraordinários’ a Comissão Organizadora dos Estágios de Verão CTM 2023: Helder Fontes, Hugo Manuel Oliveira, Luís Corte-Real, Nuno Paulino e Rúben Queirós. À semelhança das últimas edições, esta iniciativa incorporou melhorias sugeridas pelos participantes de edições anteriores e consolidou os três formatos de realização dos estágios: presencial, remoto e híbrido. A coordenação do CTM felicita a Comissão Organizadora pela capacidade de envolver todo o CTM nesta iniciativa, que contou este ano com um número recorde de 92 candidaturas, graças ao empenho da organização – em estreita colaboração com o SCOM – na ampla divulgação da iniciativa junto de estudantes nacionais e internacionais. A organização exemplar da edição deste ano contribuiu para dar continuidade ao trabalho de excelência desenvolvido nas edições anteriores e à afirmação do CTM e do INESC TEC junto dos estudantes. Finalmente, alargamos as nossas felicitações e agradecimento a todos os colegas orientadores de estágio e moderadores das sessões de apresentação final, que muito contribuíram para o sucesso da edição deste ano. Obrigado e parabéns a todos!”
– Coordenação do CTM
Na vossa opinião, quão importante é a dinamização de iniciativas como os Estágios de Verão do CTM – sobretudo, pela ligação que existe entre o INESC TEC e o mundo académico?
Os Estágios de Verão do CTM passaram já por várias edições (esta foi a 7.ª), até à data com crescimento constante. A nosso ver, é uma prova de que o evento é relevante aos olhos dos estudantes, e que as competências e conhecimento que se adquirem motivam quem já participou a incentivar colegas mais juniores a fazer o mesmo (ou levam até os próprios a repetir a experiência!). Do ponto de vista do CTM, o mercado de trabalho de engenharia é muito competitivo, facilmente captando alunos em final de curso. Iniciativas como os Estágios de Verão CTM permitem ao Centro (e ao INESC TEC), agilizar a sua ligação privilegiada com a academia, permitindo aos alunos o contacto direto com o ambiente de investigação durante a sua fase formativa. Da ligação que nasce entre os alunos e investigadores nos estágios de verão, surgem muitas vezes colaborações futuras no contexto de projetos de investigação em curso, Estágios Curriculares (3.º ano de Licenciatura), Dissertações de Mestrado e até Doutoramentos. Nesta 7,ª edição, contamos ainda com a possibilidade de equivalência dos Estágios de Verão CTM a Estágios Curriculares de Licenciatura (unidade curricular Projeto Integrador), na FEUP, o que levou vários estagiários a tirarem partido desta possibilidade. Finalmente, esta foi a primeira edição dos Estágios de Verão CTM com uma aposta na internacionalização e, com isso, conseguimos contar com estudantes de 6 nacionalidades diferentes.
Contam com o feedback dos participantes de edições anteriores para melhorar de ano para ano; já têm alguma ideia sobre a próxima edição, e que objetivos pretendem alcançar?
Tivemos em conta o feedback do ano anterior nesta organização. Em particular, a disponibilização de recursos, espaço de trabalho, e tópicos suportados por orientador e coorientador para melhor suportar os estagiários, especialmente dada a curta duração dos estágios. Como objetivos para a edição de 2024, temos a sorte de contar com os inquéritos de satisfação desta edição, que contaram com uma participação elevada. Entre os pontos levantados pelos estagiários de 2023, estão processos de candidatura e on-boarding mais ágeis, que este ano sofreram pelo surpreendente, mas motivante número de alunos interessados! Por esse motivo, para além de tornar esses processos mais ágeis, pretendemos ainda deixar clara (logo na fase de candidatura) a possibilidade de equivalência dos nossos estágios à UC Projeto Integrador. Finalmente, tento atingido a nossa capacidade máxima tanto a nível de espaço físico como de orientação, pretendemos manter o número de cerca de 40 estagiários admitidos.
O que mais vos desafiou na organização destes Estágios?
Dois aspetos que destacamos das edições dos anos anteriores: o esforço para internacionalizar o evento, e o volume tanto de propostas de tema, como de candidatos. A participação internacional implicou também agilização de participação híbrida de alguns estagiários, tanto no decorrer do estágio como na sessão final. Em termos de números, o total de 23 temas e 44 estagiários exigiu atenção acrescida ao processo de seriação para satisfazer ao máximo as expectativas dos estagiários, e uma coordenação de utilização do Open Space sem precedentes nos anos anteriores.
Como comentam esta nomeação?
Damo-nos por muito satisfeitos ter estado por trás da organização de um evento que conta já com várias edições de sucesso. Ficamos muito agradecidos por esta nomeação, tomando-a como um reconhecimento de que conseguimos manter o nível de qualidade estabelecido pelas organizações e colegas que nos precederam.

Equipa do projeto SCALE
“Esta nomeação reflete o esforço e a dedicação extraordinária do Everton Alves e da equipa composta também pelo André Melim, Tiago Hekkert, José Ricardo Andrade, Nuno Soares Fonseca, Jorge Pereira, António Carrapatoso, Olga Klyagina, e Clara Gouveia no sucesso do projeto SCALE, que terminou em junho e que permitiu com sucesso a demonstração da solução de proteção virtualizada na infraestrutura de teste para as proteções e automação de rede do Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes e Veículos Elétricos (SGEV). O trabalho realizado apresentou elevada qualidade, e complexidade porque combinou hardware e software, e constitui uma infraestrutura importante para os projetos futuros do CPES”.
– Coordenação do CPES
Esta nomeação acontece no seguimento do projeto SCALE. Que trabalho foi realizado no âmbito deste projeto?
O projeto SCALE é um projeto P2020 liderado pela EFACEC e que conta ainda com a ARMIS e IT Aveiro, e teve como principal objetivo o desenvolvimento de uma nova solução centralizada para a proteção e controlo do sistema elétrico de distribuição, que implica a virtualização dos dispositivos de proteção. O trabalho da equipa do INESC TEC teve como objetivo desenvolver e integrar um conjunto de novas aplicações avançadas para automação da rede de MT e ainda implementar no laboratório de SGEV a infraestrutura de testes para validar a solução completa.
“O trabalho realizado constitui uma infraestrutura importante para os projetos futuros do CPES” – que oportunidades podem decorrer dos resultados que alcançaram?
O projeto permitiu desenvolver uma infraestrutura de teste para sistemas de proteção e funções de automação de rede, aumentando assim a capacidade laboratorial do SGEV, através de um sistema Hardware In the Loop (HIL) baseado no sistema de simulação em tempo-real para replicar as condições reais da rede elétrica. Esta infraestrutura está preparada para comunicar tendo em conta a norma IEC61850 sendo assim compatível com a nova geração de equipamentos de proteção, comando e controlo que está a ser desenvolvidos pela indústria. Esperamos assim a viabilizar novos projetos de I&D e consultoria com a indústria nesta área.
O que mais vos desafiou no decorrer do projeto?
A implementação da infraestrutura de teste exigiu o desenvolvimento de novas competências da equipa quer a nível do desenvolvimento dos modelos dos equipamentos da subestação e da rede MT, implementação da comunicação tendo em conta a norma IEC61850, e finalmente integração de todo o hardware e software, incluindo a proteção centralizada desenvolvida no âmbito do projeto. Tudo isto em tempo útil para o projeto.
Como comentam esta nomeação?
É extremamente gratificante ter essa nomeação aos Extraordinários. É um reconhecimento do esforço e da dedicação de toda a equipa, que permitiu cumprir os objetivos do projeto com sucesso! Em particular dos elementos responsáveis pelo trabalho do laboratório, o Everton, o Tiago e o André, que com a ajuda também dos restantes membros da equipa enfrentaram todos os desafios do trabalho laboratorial (que são muitos…) sempre com dedicação e boa disposição!
