Marcelo Petry

Marcelo Petry

“O Marcelo Petry foi nomeado como reconhecimento pela sua dedicação e significativa contribuição para as atividades do CRIIS, e em particular no iiLab, com contribuições de destaque nas diferentes atividades de liderança da equipa de I&D, orientação de teses de mestrado e de doutoramento, e nas atividades de angariação de novos projetos e de desenvolvimento científico associados à criação de novas soluções de Realidade Virtual e Aumentada para a programação simplificada de robôs, teleoperação de robôs móveis e tarefas de inspeção de qualidade de peças. Os seus contributos foram/estão a ser essenciais para o sucesso de inúmeros projetos, entre os quais, os projetos Mari4_YARD, Be@T, ibot4CRMs e Produtech R3, e para a dinamização da área científica e da equipa”.

– coordenação do CRIIS

Foi referido o contributo do Marcelo para as atividades do Centro, em particular do iiLab – sendo destacado o seu trabalho em termos de realidade virtual e aumentada com impacto na robótica. Poderia falar-nos um pouco mais sobre o tipo de soluções que está desenvolver, e de que forma se aplicam aos diferentes projetos em que está envolvido (que terão, certamente, diferentes objetivos e particularidades)?

No iiLab, temos vindo a explorar soluções baseadas em Realidade Virtual e Aumentada com o objetivo de tornar a interação com sistemas robóticos mais intuitiva e acessível. Por exemplo, no projeto iBot4CRMs a realidade aumentada será utilizada para facilitar a interação entre humanos, manipuladores industriais e equipamentos de células de desmantelamento de motores elétricos e resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. No Produtech R3, temos aplicado realidade virtual para facilitar a supervisão e teleoperação de frotas de robôs móveis em tempo real. Já no projeto Mari4_YARD, desenvolvemos ferramentas que permitem aos operadores planear operações de logística interna com manipuladores móveis usando realidade aumentada. Em todos os casos, procuramos reduzir barreiras técnicas para os utilizadores finais e aumentar a eficiência e flexibilidade dos processos industriais.

É também mencionada a sua participação em áreas de liderança de I&D e orientação de estudantes; considera que é fácil encontrar o equilíbrio entre estas tarefas e o trabalho “de laboratório” do dia-a-dia? Há algum tipo de desafio que queira salientar?

Encontrar esse equilíbrio é um desafio constante. A liderança de I&D e a orientação de estudantes são atividades que exigem muita atenção e acompanhamento próximo, mas também são extremamente gratificantes. O maior desafio talvez seja garantir tempo de qualidade para a experimentação e desenvolvimento técnico no laboratório, mantendo ao mesmo tempo uma visão estratégica dos projetos e apoiando o crescimento das pessoas na equipa. A chave está em trabalhar de forma colaborativa e confiar nas competências do grupo.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Gosto particularmente da liberdade para experimentar e criar soluções inovadoras que têm impacto direto na indústria. Ver uma ideia sair do papel, ser validada num ambiente real e contribuir para melhorar um processo ou capacitar uma pessoa é muito recompensador. Além disso, trabalhar com uma equipa motivada e multidisciplinar torna o dia a dia mais inspirador.

Como comenta esta nomeação?

É uma grande honra ser reconhecido desta forma. Esta nomeação reflete não só o meu esforço pessoal, mas sobretudo o trabalho coletivo da equipa do CRIIS, em especial do iiLab, e o ambiente de colaboração que existe no INESC TEC. É também uma motivação extra para continuar a investir na investigação científica de excelência, na criação de soluções tecnológicas relevantes e na formação de novos investigadores.

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