Peritos de toda a Europa reuniram-se de 11 a 12 de março em Lille para a AgeingFit 2024, uma conferência que explora os avanços inovadores destinados a transformar o modo como envelhecemos. O INESC TEC participou enquanto parceiro deste evento.
A AgeingFit, reconhecida agregadora de inovação para o envelhecimento saudável, reúne um espetro diversificado de intervenientes, desde a investigação ao mercado, unidos por uma visão comum para revolucionar o panorama dos cuidados a idosos. Simultaneamente, a conferência funciona como um catalisador para a inovação social, destacando iniciativas orientadas para o combate à solidão, promovendo ligações intergeracionais e fomentando comunidades amigas dos mais velhos.
Nesta oitava edição debateram-se as narrativas convencionais em torno do envelhecimento, defendendo uma mudança de paradigma que reconheça o potencial económico inerente à demografia mais velha. Através de um diálogo colaborativo com os quadros políticos, parcerias industriais e estratégias regulamentares, os participantes esforçam-se por desbloquear novas perspetivas de oportunidade no âmbito da Silver Economy.
Seguindo o seu compromisso de alavancar a tecnologia para uma mudança social positiva, o INESC TEC, alicerçado à sua aposta na saúde, procurou a força de mercado da sua investigação nesta área através da estrutura do TEC4Health. Enquanto parceiro, teve ainda oportunidade de interagir com os espaços de exposição e participar em exercícios de matchmaking.
“Nos nossos esforços no INESC TEC”, partilha Carlos Alexandre Ferreira, business developer do TEC4Health “abraçamos firmemente uma perspetiva holística da saúde. Não se trata apenas de evitar futuras intervenções médicas, mas sim de promover uma qualidade de vida sustentada. Acreditamos firmemente na eficácia das medidas preventivas, reconhecendo os seus resultados superiores em termos de saúde em comparação com os tratamentos reativos.”
Neste sentido, Carlos Alexandre Ferreira destaca a mudança de paradigma com a prevalência do Active and Healthy Ageing (AHA) ao invés do conceito de Ambient Assisted Living (AAL), o que se traduz num “reconhecimento da importância primordial de investir na qualidade de vida, independentemente da idade, para obter benefícios duradouros.”
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