Uma nova iniciativa junta membros da indústria, investigação, universidades e associações. Chama-se IAM-I e José Carlos Caldeira será a voz do INESC TEC no consórcio.
O INESC TEC é parte de um ecossistema europeu que quer acelerar a inovação de materiais avançados sustentáveis e encurtar o tempo que demoram a chegar ao mercado.
A IAM-I – Innovative Advanced Materials Initiative junta mais de 260 membros e representantes da indústria, investigação, universidades e associações e deu os primeiros passos em janeiro. Esta nova associação sem fins lucrativos quer criar um ecossistema colaborativo de investigação e inovação e assinará em breve um acordo com a Comissão Europeia para a criação da IAM4EU, uma parceira público-privada para alavancar a inovação e definir áreas de intervenção em território europeu.
Na Assembleia Geral que marcou o pontapé de saída desta iniciativa, José Carlos Caldeira, conselheiro da presidência do INESC TEC, foi eleito para integrar o Association Delegation, o Órgão que ira co-criar, com a Comissão Europeia, as prioridades para os futuros programas de financiamento.
“Esta eleição representa o reconhecimento das competências do INESC TEC no domínio das tecnologias digitais para a sustentabilidade, do trabalho que tem vindo a desenvolver em prol da Indústria Europeia – nomeadamente em iniciativas como a Plataforma Tecnológica MANUFUTURE, a EFFRA e a EIT MANUFACTURING –, mas também a experiência acumulada no desenho e implementação de eco-sistemas colaborativos de IDI de larga escala”, realça José Carlos Caldeira.
O desenvolvimento de materiais avançados é um dos desígnios da Comissão Europeia para o devir. Os avanços nesta área são vistos como um “elemento-chave para o desenvolvimento de produtos revolucionários e soluções inovadoras em muitos sectores industriais, como a energia, a mobilidade, a eletrónica e a construção”.
Com presença na IAM-I, que quer abranger todas as cadeias de valor dos materiais avançados, o INESC TEC terá oportunidade de contribuir para a definição de agendas estratégicas de investigação nesta área. O consórcio multidisciplinar vai ainda promover a capacidade de produção e utilização em larga escala destes materiais.