Do Porto a Viana, com paragem na Aguçadoura: é este o roteiro para o futuro das energias renováveis. Durante dois dias, o consórcio do EnerTEF, do qual o INESC TEC faz parte, teve a oportunidade de discutir os resultados alcançados no âmbito do projeto e conhecer uma das Testing and Experimentation Facilities (TEF), baseada em Portugal, onde será possível testar, validar e certificar soluções de Inteligência Artificial aplicada ao setor energético.
Arrancou há um ano com um objetivo ambicioso: criar uma rede de instalações, distribuídas pela Europa, onde é possível validar ferramentas de IA com base em desafios reais do setor energético. E há já três grandes conquistas a assinalar: o desenvolvimento de um mecanismo compatível com data spaces, que permite a troca segura de dados e ativos entre parceiros, o lançamento da primeira versão do EnerTEF Portal, um marketplace que oferece acesso a serviços de teste e experimentação em Inteligência Artificial para startups e pequenas e médias empresas e a criação de um catálogo europeu de ativos físicos e digitais disponíveis para utilização por parceiros em toda a Europa.
Em Portugal, está a ser desenvolvido um ambiente de teste tecnológico ligado à rede elétrica, que vai permitir simular condições reais de produção e gestão de energia em ambientes costeiros, com grande relevância para as energias renováveis offshore. O INESC TEC acolheu os 25 parceiros do projeto que puderam fazer uma vista à Central de Energia das Ondas da Aguçadoura, operada pela Companhia de Energia Oceânica, , e ao Porto de Viana do Castelo, onde se localiza a unidade de construção de boias da CorPower Ocean.
Esta visita representou um primeiro olhar sobre a futura infraestrutura de teste e experimentação. “É importante que os parceiros possam conhecer o trabalho que esta a ser desenvolvido em cada TEF, até porque estamos a falar de uma estrutura interligada. Neste caso, o INESC TEC está a assumir um papel central na digitalização e interoperabilidade do sistema de testes, oferecendo as bases tecnológicas que permitirão transformar esta infraestrutura física num verdadeiro laboratório europeu de inovação energética, com foco na inteligência artificial, otimização de sistemas e sustentabilidade”, explica Alexandre Lucas.
O investigador mencionado na notícia tem vínculo com o INESC TEC.
















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