Onde guardamos a energia? Fomos descobrir (e conseguimos armazenar tudo em meia hora)

INESC TEC Science Bits – Episódio 45

Link para o episódio (ouvir aqui)

Convidado: Ricardo Silva, investigador do INESC TEC

Palavras-chave: Armazenamento de Energia, Energias Renováveis, Descarbonização

 

Ricardo Silva, investigador do INESC TEC

 

Começamos pelos números. De acordo com a APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis – entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2024, do total de eletricidade gerada em Portugal Continental, quase 83% teve origem renovável, sendo que, em agosto de 2024, a incorporação renovável na geração de eletricidade, também em Portugal Continental, foi de 77,5 %.

Há um ano conversámos com os investigadores do INESC TEC Ricardo Bessa e Carla Gonçalves, precisamente sobre previsão e integração de energia de base renovável no sistema elétrico – e a forma como a ciência e a tecnologia podem ajudar a responder à natureza variável da produção de eletricidade a partir de fontes renováveis.

Desta vez, apontamos baterias às renováveis, mas para falar sobre o armazenamento e o seu papel nesta questão da variabilidade. O princípio parece simples: armazenar o excedente da produção de energia, para o poder utilizar quando necessário, facilitando, desta forma, a integração de energia gerada através de fontes renováveis na rede elétrica, garantindo a estabilidade da rede e o equilíbrio entre a produção e o consumo de eletricidade.

O que é o armazenamento de energia? Quais as diferentes formas de armazenamento? Que desafios tecnológicos existem? Ricardo Silva, investigador do INESC TEC, sentou-se connosco para responder – e ainda falar sobre o projeto europeu o SINNOGENES, que quer descarbonizar a indústria.

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