INESC TEC finaliza estudo para EDPD sobre a digitalização da rede de distribuição

O projeto Redes de Distribuição Digitais: Evolução da Arquitetura de Automação da Rede de Distribuição – Redes de Distribuição Digital, desenvolvido pelo Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC (CPES), chegou ao fim no mês de junho. O objetivo do projeto foi identificar um roadmap para a evolução gradual do sistema de automação e controlo da rede, tendo em consideração as novas plataformas de mercado e operação.

A crescente descarbonização do sistema elétrico de energia e dos transportes veio aumentar a complexidade da operação do sistema de distribuição, exigindo assim um sistema flexível, controlável e resiliente. É nesse sentido que a digitalização do sistema elétrico se apresenta como uma nova fase na implementação do conceito de rede inteligente, ao viabilizar uma gestão preditiva da rede, baseada em inteligência distribuída e funções de controlo adaptativas.

Características para a evolução rede de distribuição.
Características para a evolução da rede de distribuição.

O mapa desta evolução gradual da arquitetura da rede de distribuição foi apresentado em março e teve em consideração, para além da complexidade de operação, a evolução tecnológica esperada, em particular as tecnologias de comunicação e novas soluções Internet of Things (IoT) para a monitorização e controlo da rede.

O projeto, desenvolvido no âmbito do Contrato Programa que o INESC TEC tem com a EDP Distribuição, identificou, assim, possíveis cenários de evolução da arquitetura de operação da rede de distribuição, tendo como ponto de partida a arquitetura atual de gestão e controlo da rede de distribuição, baseada no conceito InovGrid.

O Redes de Distribuição Digital “foi uma oportunidade de refletirmos com os colegas da EDP sobre a visão para o futuro da rede de distribuição, identificando um conjunto alargado de novas funcionalidades que poderemos desenvolver em conjunto no futuro”, explica Clara Gouveia, investigadora do CPES e responsável pelo projeto.

O projeto, agora finalizado, arrancou em outubro de 2018 e contou com o envolvimento dos seguintes investigadores do CPES: António Carrapatoso, André Madureira, Bernardo Silva, Clara Gouveia, David Rua, Everton Alves, Gil Sampaio, Henrique Teixeira, José Villar, Jorge Pereira, Luís Seca e Ricardo Bessa.

Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC e à UP-FEP.

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