INESC TEC contribui para projeto de valorização da floresta

O INESC TEC integra o consórcio do projeto rePLANT, liderado pelo laboratório colaborativo ForestWISE, que pretende criar novas tecnologias e serviços, na sua maioria suportados por tecnologias digitais, nas áreas da gestão integrada da floresta e do fogo.

O projeto vai implantar oito estratégias, estruturadas em atividades de investigação industrial, organizadas em três grandes áreas de atuação: gestão da floresta e do fogo, gestão do risco, e economia circular e cadeias de valor. Integra iniciativas como a monitorização da floresta através de câmaras óticas, o desenvolvimento de novos modelos de gestão florestal sustentável para as principais espécies florestais portuguesas ou o uso da robótica nas operações florestais.

“Este projeto constitui uma oportunidade única para criar as bases para a transformação que é necessária no setor florestal. O INESC TEC, em união com as empresas de maior relevância no setor florestal, energético e tecnológico associaram-se à academia e ao conhecimento para definir as melhores estratégias para a transformação em prol de uma floresta mais sustentável, preparando as necessidades das gerações futuras”, refere Reinaldo Gomes, investigador do Centro de Engenharia e Sistemas Empresariais (CESE) e gestor do projeto no INESC TEC.

Com um investimento de 5,6 milhões de euros, o rePLANT é um projeto mobilizador apoiado pelo Compete Portugal 2020, através dos programas POCI e Lisboa 2020, sendo desenvolvido ao longo de três anos (2020-2023). O projeto, apresentado publicamente a 23 de março, junta 20 entidades, desde empresas a universidades e centros de investigação para estudar a floresta e a sua valorização, envolvendo mais de 70 investigadores e técnicos especializados que desenvolver novas tecnologias para desenvolver a floresta portuguesa e torná-la mais segura.

Qual o papel do INESC TEC no projeto?

O INESC TEC participa neste projeto através de cinco dos seus centros de investigação. O CESE será responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias (adaptação de uma aplicação móvel) para inventário florestal expedito, de uma plataforma de IoT que liga todos os players da cadeia e ainda a adaptação do sistema de apoio à decisão “forSCOPE”, para o planeamento e controlo das operações e da logística florestal.

O Centro para a Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo (CITE) irá estudar possível modelos de negócios para comercializar máquinas/alfaias autónomas.

O Centro de Robótica Industrial e Sistemas Inteligentes (CRIIS) fará o desenvolvimento de alfaias multi-funcionais e de precisão e o desenvolvimento de sistemas de automatização e sensorização.

O Centro de Engenharia e Gestão Industrial (CEGI) fará a aplicação de uma abordagem de modelos mentais para estabelecer estratégias de comunicação de risco adequadas.

O Centro de Sistemas de Informação e de Computação Gráfica (CSIG) dará um contributo na interoperabilidade e disponibilidade dos dados enviados por sensores de alfaias para a plataforma de IoT.

O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.

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