O projeto SEED do INESC TEC intitulado de MICOS – Monitoring Infants with a Contactless Solution, desenvolveu uma ferramenta para deteção de sinais vitais em bebés prematuros recorrendo a câmaras de baixo custo e a algoritmos de visão computacional.
Hélder Oliveira, investigador do INESC TEC e coordenador do projeto, explica que “os sinais vitais são indispensáveis para monitorizar a evolução dos pacientes durante a hospitalização. No caso de recém-nascidos, esta monitorização assume também um papel preponderante, pois permite a deteção precoce de problemas médicos e respetivo tratamento imediato. Com a nova tecnologia desenvolvida, a partir de imagens do rosto do bebé, conseguimos medir a frequência respiratória e cardíaca, sem necessidade de recorrer a sondas aplicadas diretamente na pele, o que aumenta o bem-estar do bebé e diminui a possibilidade de ocorrerem problemas na epiderme”.
O projeto MICOS, financiado pelo INESC TEC em quinze mil euros, está neste momento em fase de protótipo e de testes em ambiente real e offline.
O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.