Com o objetivo de reforçar o apoio prestado aos colaboradores estrangeiros no seu processo de adaptação a um novo país e promover o desenvolvimento de competências interculturais na organização, o INESC TEC, através do seu Serviço de Relações Internacionais (SRI), avançou em 2022 com a criação da uma Rede de Embaixadores Interculturais, que conta com a participação de oito colaboradores, provenientes de sete países. Em fevereiro, o SRI, serviço que gere esta rede, promoveu o primeiro encontro de trabalho com os embaixadores interculturais. A sessão centrou-se na discussão sobre oportunidades de melhoria nos processos de integração dos colegas estrangeiros e na promoção de atividades de literacia intercultural na organização.
“O INESC TEC acolhe pessoas de várias regiões do mundo, reunindo atualmente mais de 190 colaboradores estrangeiros – num total de 40 nacionalidades. Nesse sentido, e para garantir que quem chega tem todas as condições necessárias para uma integração sem sobressaltos num novo país, avançámos com a criação de uma rede de Embaixadores Interculturais”, conta Andreia Passos.
A Responsável pelo Serviço de Relações Internacionais (SRI) do INESC TEC recorda que, em 2022, o Serviço lançou um desafio a toda a comunidade INESC TEC, convidando os colaboradores “com uma relação próxima com uma determinada cultura, ou com um gosto particular pela partilha de experiências” a integrar esta Rede.
Mafalda Pereira (Portugal), Bianca Banica (Roménia), Ahmed Adel Fares (Egipto), Kamran Shafafi (Irão), Kamal Ganesan (Índia), Nayara Freitas (Brasil), Pedro Senna (Brasil) e Matthew Gough (África do Sul) responderam ao desafio lançado pelo SRI e são, atualmente, Embaixadores Interculturais do INESC TEC.
A primeira sessão de trabalhos da Rede aconteceu no dia 17 de fevereiro e teve como objetivo aferir a perceção dos Embaixadores relativamente a oportunidades de melhoria quer ao nível de integração de colaboradores estrangeiros, quer em termos de literacia intercultural da comunidade INESC TEC. Entre as principais conclusões deste momento de trabalho, destaca-se a importância de promover formação para a literacia (e negociação) intercultural que contribuam para criar e consolidar, na organização, competências-chave como a agilidade intercultural. Nos próximos meses, espera-se que a Rede possa prosseguir o trabalho de apoio à integração de colaboradores estrangeiros e auxiliar o SRI na preparação de atividades de integração e literacia cultural.
“Vivemos num mundo multicultural, onde temos de interagir com frequência com pessoas de diferentes países e culturas. Assim, é fundamental aprender a reconhecer, compreender e valorizar as nossas diferenças e as dos outros, aproveitando esta diversidade para evoluir para uma cultura organizacional mais rica, inclusiva e aberta ao mundo”, conclui Andreia Passos.