O maior evento internacional de mergulho aconteceu em Lisboa, no início de outubro, e o INESC TEC marcou presença. A investigadora do INESC TEC, Paula Lima, fez parte de um dos painéis de discussão das “Diving Talks”, onde teve a oportunidade de apresentar o trabalho feito pela instituição no que diz respeito a soluções robóticas para ambientes extremos subaquáticos.
Paula Lima partilhou o painel com Luiz Rocha, da Academia de Ciências da Califórnia, que falou sobre a exploração de recifes de corais em mar profundo, e Teresa Amaro, da Universidade de Aveiro, que apresentou os resultados preliminares de um estudo sobre conservação dos ecossistemas marinhos ao largo de Santo Antão (Cabo Verde).
“Apresentei uma série de soluções robóticas que temos vindo a desenvolver na instituição e que atuam em ambientes extremos subaquáticos, como o mar profundo, minas inundadas, grutas submarinas e estruturas submersas. Os sistemas robóticos subaquáticos permitem-nos chegar a locais onde a presença humana é extremamente difícil ou mesmo impossível e tem sido essa a linha de investigação que temos vindo a seguir e que tem apresentado excelente resultados”, explica a investigadora do INESC TEC.
Quem também marcou presença neste evento foram os robôs EVA e UX1-NEO, na área dedicada à exposição, dois exemplos de soluções robóticas do INESC TEC que atuam em cenários extremos subaquáticos. Paula Lima e o investigador Carlos Almeida estiveram os dois presentes na parte expositiva do evento, onde tiveram a oportunidade de apresentar as tecnologias.
É a segunda vez que o INESC TEC é convidado para fazer parte deste evento que é composto por um painel de convidados de diferentes áreas, desde investigadores, a mergulhadores e até membros da Marinha, como foi o caso do Almirante Gouveia e Melo, que abriu o segundo dia da conferência com uma talk sobre “o processo de transformações das operações de mergulho militar na Marinha”.
O evento decorreu de 6 a 8 de outubro, no Museu da Marinha, em Lisboa.