Cristina Barbosa (CITE), André Coelho (CTM) e Pedro Jorge (CAP)

Cristina Barbosa (CITE)

“O CITE nomeia a Cristina Barbosa, pelo seu profissionalismo, motivação, criatividade e flexibilidade para participar em várias atividades em simultâneo com qualidade e dedicação:  apoio ao desenvolvimento de várias propostas de projetos, gestão dos projetos EEN e EEN Innovation, organização e acompanhamento de programas de formação para start-ups no âmbito dos projetos EIT Jumpstarter e Ll2Fresh. Tudo isto ‘com um brilhozinho nos olhos’ como canta o nosso amigo Sérgio Godinho.

Parabéns à Cristina pelo seu excelente desempenho e sobretudo pela sua alegria e entusiasmo.”

– Coordenação do CITE

Tendo em conta todo o contexto, que desafios encontrou no decorrer do seu trabalho?

Os maiores desafios são a criação de valor e o impacto esperado com as nossas atividades/em todo o trabalho que desenvolvemos. O equilíbrio na priorização das atividades e a responsabilidade assumida nos diferentes projetos é o mais duro, confesso, e gostaria de fazer muito mais e melhor.

Como os superou?

Tenho adquirido muita experiência e conhecimento com todos os desafios que o CITE me tem proporcionado, com todas as pessoas com as quais me tenho cruzado presencial ou virtualmente, mas não considero que os superei pois, na sua maioria, ainda estão em implementação e a exigir muita energia para a sua concretização. Superar é um verbo muito definitivo.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Do contacto com diferentes pessoas e projetos inspiradores, que procuram inovar e ser agentes disruptivos na sua forma de estar, na sua comunidade, na sua área de atuação. Considero-me privilegiada pois diariamente também me inspiram para, na concretização das tarefas e ações diárias, procurar fazer mais e melhor.

Como comenta esta nomeação?

É um excelente presente de Natal. Confesso-me genuinamente surpreendida e honrada com a nomeação, com as palavras de estima, e muito agradeço a mesma, a todos os envolvidos.

Declaro, ainda, o contentamento que é ser parte do CITE – um centro com pessoas nobres e inspiradoras. Bem hajam!

André Coelho (CTM)

“O André Coelho revelou um empenho excecional e teve um papel fundamental na equipa do projeto mobilizador CHIC, tendo contribuído para consolidar a imagem de rigor e capacidade técnico-científica do INESC TEC junto do consórcio. O André liderou todo o trabalho de preparação e execução da demonstração final da componente de comunicações, tendo igualmente feito um trabalho exemplar na análise de resultados e na elaboração do entregável final associado à demonstração. Para além disso, assumiu um conjunto de responsabilidades operacionais, demonstrando autonomia e capacidade de coordenação com toda a equipa, e viu a excelência dos resultados atingidos ser largamente reconhecida pelo consórcio.” 

– Coordenação do CTM

Tendo em conta todo o contexto, que desafios encontrou no decorrer do seu trabalho?

Em tempos de profundas e singulares mudanças como os que vivemos, não é fácil, dada a fase já avançada deste contexto, individualizar os desafios e a forma como estes afetam o nosso trabalho. Houve a adaptação e a rápida aceitação de uma nova realidade. Procuro que haja, a cada dia, a capacidade para ultrapassar os desafios particulares que possam surgir.

Necessariamente, o trabalho em equipa é feito, hoje, de forma diferente, mas, considero, igualmente eficaz. Não há as conversas rápidas que os encontros nos corredores ou open-space permitiam. Não há o pulsar de como os colegas estão e se sentem a cada dia. Não há as rápidas reuniões in loco que as circunstâncias momentâneas exigiam. Contudo, ainda que o trabalho em equipa possa ser condicionado por estes pressupostos, há a partilha de objetivos comuns, há a cooperação e a confiança, há a capacidade e a competência de cada um para fazermos mais e melhor, há a liderança adequada e eficaz.

Como os superou?

Para a superação dos desafios que o contexto impõe, considero a comunicação um elemento determinante. Mais do que nunca, é importante procurar saber ouvir, assimilar as ideias e visões de cada um, usufruir das suas experiências e conhecimentos, e antever cenários antes de agir. Para tal, os serviços de comunicações e as ferramentas de trabalho colaborativo que dispomos foram (e têm sido) essenciais na preparação de todas as atividades, reforçando o papel das telecomunicações e a importância da sua evolução como meio para assegurar as condições que permitam dar a resposta necessária a momentos tão particulares como este.

Do que mais gosta no seu trabalho? Para si, qual é o fator diferenciador do projeto?

Como investigador e estudante de doutoramento em Telecomunicações, a oportunidade de poder contribuir para melhorar, diretamente ou indiretamente, a Qualidade de Experiência oferecida às pessoas, enquanto utilizadores de redes e serviços de comunicações, é, na minha opinião, o maior privilégio da minha atividade. É, igualmente, o meu elemento norteador.

O projeto mobilizador CHIC – Cooperative Holistic view on Internet and Content – surge neste enquadramento. Aliás, foi a sua relevância no âmbito da minha tese de doutoramento que promoveu a minha participação no projeto, enquanto membro da equipa responsável pela componente de comunicações. No projeto CHIC, tive a oportunidade de contribuir para a conceção de uma solução que permite o acesso sem fios à Internet de banda larga em eventos temporários de grande dimensão, tirando partido de plataformas voadoras como Pontos de Acesso. O conceito permite que espectadores e operadores de câmara possam enviar, para a cloud, vídeo captado com smartphones e câmaras profissionais, agilizando a realização remota do conteúdo em tempo real. Desta forma, os desafios inerentes à cobertura audiovisual de eventos deste tipo, incluindo a mobilização de carros de exteriores e a existência de infraestruturas de comunicações dedicadas, muitas vezes com capacidade insuficiente, podem ser ultrapassados.

Enquanto projeto de natureza mobilizadora, o CHIC envolve um conjunto alargado e diversificado de entidades com competências complementares, incluindo empresas, institutos de investigação e utilizadores finais. Tal permite a criação de sinergias de investigação e inovação, bem como a aceleração da conceção de novos produtos e soluções científico-tecnológicas que visam dinamizar diferentes setores da sociedade, num ecossistema que junta a indústria e a academia. Em termos globais, este é, na minha opinião, um dos principais fatores diferenciadores de um projeto deste tipo. Simultaneamente, em termos profissionais e pessoais, considero esta uma oportunidade muito relevante de aprendizagem e desenvolvimento.

Como comenta esta nomeação?

Fico muito contente e agradecido. Quero partilhar esta nomeação, inteiramente, com a equipa que participou no projeto, agradecendo a disponibilidade e a presença do Eduardo Almeida em todo o processo, e a liderança e coordenação do Prof. Rui Campos e do Filipe Ribeiro. O contributo de cada um foi determinante para os aspetos que motivaram esta nomeação. Muito obrigado!

Pedro Jorge (CAP)

“Do lado do CAP, indicamos o Pedro Jorge pela condução do processo de negociação do projeto INSITE: liderança, proatividade e capacidade de resolução de conflitos.”

– Coordenação do CAP

Tendo em conta todo o contexto, que desafios encontrou no decorrer do seu trabalho?

O início do projeto INSITE coincidiu com as limitações de viagem impostas pela pandemia. Isto obrigou a que toda a comunicação entre parceiros, reunião de arranque e reuniões técnicas tivessem lugar apenas via plataformas digitais e telefone. Além disso, mais perto do final do ano, o impacto económico na empresa recetora de tecnologia resultou na sua saída do projeto.

Como os superou?

O uso intensivo de plataformas digitais como o Zoom, a partilha de documentos, contactos telefónicos bilaterais, permitiu, juntamente com a criação de uma identidade digital do projeto (LinkedIn, Twitter), gerar algum espírito de grupo, mesmo à distância. Isso foi fundamental quando chegou hora de arranjar uma nova empresa, pois foi através da rede de contactos dos parceiros do projeto, e através da consulta de várias opiniões, que conseguimos agregar ao INSITE, uma nova empresa, com um perfil muito adequado à tecnologia em desenvolvimento.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Gosto da possibilidade de testar e validar as ideias, desde o seu início no laboratório, até às fases mais avançadas envolvendo parceiros industriais.

O projeto INSITE pretende capacitar uma tecnologia avançada de análise de composição (espectroscopia por plasma induzido por laser -LIBS), com inteligência (AI) e mobilidade anfíbia (robótica). Poderá assim constituir uma nova geração de ferramentas analíticas de alto desempenho para a mineração robótica, terrestre e submarina, e monitorização ambiental.

Como comenta esta nomeação?

É sempre bom o reconhecimento dos nossos esforços por parte de colegas e coordenadores. Mas gostaria de deixar uma recomendação para futuras avaliações de desempenho. A avaliação de cada investigador, e eventuais prémios, deveriam ser considerados com base no seu desempenho individual, não estando condicionados ao desempenho do seu centro, mas sim à situação global do INESC TEC. Caso contrário, as assimetrias geradas podem ser bastante desmotivantes.

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