Fábia Pereira (HASLab), Flávia Ferreira (CRIIS) e Romão Santos (CESE)

Fábia Pereira (HASLab)

“A coordenação do HASLab nomeia a Fábia Pereira pelo trabalho realizado desde a sua entrada no centro, sempre pautado pela responsabilidade, rigor e disponibilidade. As suas tarefas vão muito para além das necessidades administrativas (requisições, deslocações, etc.), essenciais para o correto funcionamento do HASLab, estendendo-se igualmente a questões mais práticas, que permitem a coesão de toda a equipa e do espírito de união. A Fábia mostra diariamente uma dedicação louvável ao HASLab, sendo o seu trabalho reconhecido por todos os que aqui trabalham”.

– coordenação do HASLab 

A Fábia assume as funções de assistente administrativa no HASLab; consegue fazer um breve retrato sobre o seu quotidiano? Que tarefas desempenha, o tipo de trabalho realizado, a sua ligação com os membros integrantes do HASLab, etc.? 

No âmbito das funções administrativas, há um leque de tarefas que realizo diariamente: tratar das deslocações dos investigadores, pesquisar fornecedores e dar seguimento a processos de requisição de equipamento informático, componentes, entre outros elementos essenciais ao bom funcionamento do Centro. O meu trabalho tem também uma vertente de Recursos Humanos, uma vez que faço a gestão dos editais do HASLab e, numa fase mais avançada, recebo os novos colaboradores. No dia-a-dia, existem também outras tarefas que vão surgindo (algumas difíceis de antecipar), mas que tornam o meu trabalho mais divertido e surpreendente.

Quais são os principais desafios que enfrenta no decorrer das suas atividades?

A imprevisibilidade, já que no início de cada dia é difícil antever todos os desafios ou questões que me serão colocados. No entanto, conto sempre com a disponibilidade e boa vontade de todos os elementos do INESC TEC, apesar de o HASLab estar nas instalações da Universidade do Minho, para superar as dificuldades, sem que a distância seja um problema.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Começaria por destacar o bom ambiente que temos no HASLab, uma vez que trabalhamos todos para um objetivo comum e que, mesmo no meio do turbilhão de tarefas que cada um tem, conseguimos sempre ajudar-nos mutuamente. Para além disso, gosto do facto de todos os dias ter coisas novas para fazer e para aprender.

Como comenta esta nomeação? 

Com um enorme “obrigada” à Coordenação do HASLab. Gostava ainda de agradecer, particularmente, à minha colega Catarina Fernandes, essencial na minha integração no INESC TEC e em todas as dinâmicas inerentes ao nosso trabalho. Este ano cumpri o meu primeiro ano no INESC TEC, e sinto que estes desafios e novidades constantes me permitiram evoluir como pessoa e profissional. É ótimo perceber que, simultaneamente, o meu trabalho também é valorizado e reconhecido.

Flávia Ferreira (CRIIS)

“A Flávia é extraordinária no apoio a todo o tipo de tarefas, sempre com grande entusiasmo e profissionalismo. Sempre disponível a qualquer hora para dar um apoio extra nas alturas em que existem picos de atividade. Apesar do enorme número de requisições, devido aos muitos componentes e consumíveis que o CRIIS adquire, nunca se lamenta e consegue dar uma resposta muito rápida, e é pró-ativa a ultrapassar problemas. A sua participação nas reuniões do Conselho de Coordenação do CRIIS é uma mais-valia, contribuindo ativamente com ideias e propostas de soluções para os diversos problemas abordados”.

– coordenação do CRIIS               

A Flávia assume o secretariado da equipa do CRIIS; consegue fazer-nos uma breve descrição do seu dia-a-dia na instituição? Principais tarefas, tipo de trabalho realizado, ligação com os membros integrantes do Centro, etc.? 

Para além de assumir o Secretariado do CRIIS, assumo também o Secretariado do iiLab. O meu dia-a-dia é bastante preenchido e atribulado, mas, apesar de ter sempre muito trabalho gosto imenso do que faço, tentando ser sempre rápida a solucionar problemas e a ajudar no que posso. A equipa CRIIS tem vindo a crescer e o trabalho acompanha esse crescimento; portanto, para além de requisições e deslocações que são aos molhos, tenho uma grande variedade de tarefas que me permitem ocupar todo o meu horário de trabalho e por vezes fora dele. Participo nas reuniões da Comissão Executiva do iiLab e da Coordenação do CRIIS que me permitem realizar tarefas mais específicas que não apenas as do dia-a-dia de uma Assistente. Tenho uma ligação ativa e muito positiva com todos os membros do CRIIS, até mesmo os que estão fora do Porto, aos quais tento dar o maior apoio possível. 

Quais são os principais desafios que enfrenta no decorrer do seu trabalho?

Tentar dar resposta a todos os pedidos que me chegam às mãos e ajudar a solucionar com a maior rapidez possível problemas que possam surgir.

A sua ligação ao INESC TEC teve início em 1994 – como caracteriza estas (quase) três décadas na instituição? Algum marco que considere importante realçar? Quais os seus planos para o futuro?

Verdade, estou quase a completar 30 anos de carreira no INESCTEC e só tenho a agradecer por fazer parte desta história. Ao longo deste meu percurso, naturalmente que existiram momentos e pessoas que me marcaram das mais variadas formas; contudo, todos esses momentos foram importantes para o meu crescimento pessoal e profissional. Os meus planos para o futuro passam por continuar neste Centro que me acolheu da melhor forma possível, com líderes que reconhecem o meu trabalho e que merecem todo o meu respeito e consideração. Muito grata por fazer parte da família CRIIS.

Do que mais gosta no seu trabalho?

Gosto de tudo em geral: do trabalho em si, das pessoas, do convívio, dos dias bons e dos menos bons que nos ajudam a crescer e lidar com todas as situações. Faz tudo parte e tudo é importante. 

Como comenta esta nomeação?

Em 2013 fui convidada a integrar o ROBIS (primeiro nome do Centro de Robótica – na altura, CRIIS e CRAS juntos) e nomearam-me para a categoria de “Fora de Série” como forma de reconhecer o meu trabalho. Esta é a minha segunda nomeação e vejo-a como uma confirmação desse reconhecimento, que me deixa muito feliz e motivada para continuar esta jornada. Muito grata.

Romão Santos (CESE)

“Esta nomeação é sustentada no profissionalismo, motivação, qualidade e capacidade de coordenação do Romão na área da Gestão das Operação e Sistemas de Apoio à Decisão que tem vindo a desenvolver no CESE. O culminar deste excelente trabalho foi a angariação de uma proposta de prestação de serviços internacional nos EUA. Nestes últimos anos, o Romão tem desenvolvido assumido um papel central na área desenho de sistemas de produção recorrendo a ferramentas de simulação. Enquanto coordenador da equipa de Operations Management & Decision Support tem mostrado uma capacidade excecional na angariação e gestão de excelentes profissionais. A coordenação do CESE agradece ao Romão por todos os seus contributos, que assumem uma enorme relevância para a projeção nacional e internacional do INESC TEC”.

– coordenação do CESE

Poderia descrever-nos um pouco do seu dia-a-dia como investigador no CESE: principais tarefas, temas que está a explorar de momento, a sua ligação ao CESE, etc.?

A minha ligação ao CESE começou em 2018, durante a minha dissertação de mestrado, onde abordei problemas de sequenciamento da produção utilizando técnicas de Machine Learning e Simulação. Em particular, explorei o algoritmo NeuroEvolution, uma combinação de Algoritmos Genéticos com Redes Neuronais. Ao longo dos anos, tive a oportunidade de participar em projetos nacionais e internacionais em diversas indústrias, incluindo calçado, automóvel, aeronáutica, e metalomecânica.

Atualmente, lidero a equipa de Gestão de Operações e Sistemas de Apoio à Decisão no CESE, onde lidamos com uma variedade de desafios associados a processos industriais e logísticos. Estamos envolvidos em questões como balanceamento de linhas de produção, otimização de layouts fabris, alocação de recursos, dimensionamento de frotas logísticas, gestão de cadeias de abastecimento, planeamento e escalonamento da produção. Em termos de metodologia, temos utilizado simulação, principalmente simulação de eventos discretos, e otimização, empregando métodos exatos e aproximados. Recentemente, começamos também a explorar a hibridização entre novas abordagens de machine learning e otimização para encontrar soluções inovadoras para problemas complexos da indústria.

No meu dia-a-dia, para além das responsabilidades de gestão de equipa, desenvolvimento e investigação, também desempenho um papel ativo no iiLab. Participo na preparação de demonstradores relacionados com o conceito de “fábrica do futuro”, destacando como as tecnologias emergentes podem aumentar a eficiência, visibilidade e capacidade de resposta a eventos inesperados nos processos de produção e logística. 

Quais são os principais desafios que enfrenta no decorrer do seu trabalho, como coordenador da área de Gestão de Operações e Sistemas de Apoio à Decisão?

Enquanto coordenador da área de Gestão de Operações e Sistemas de Apoio à Decisão, um dos desafios está relacionado com a gestão de uma equipa diversificada, composta por pessoas com diferentes perfis, como docentes, estudantes e contratados. Esta diversidade, embora muito enriquecedora, traz consigo desafios específicos. Neste caso, a gestão de pessoas com diferentes experiências e perspetivas requer uma abordagem flexível e adaptativa, sendo crucial compreender as necessidades e expectativas variadas. Desta forma, o desafio passa também por elaborar estratégias que promovam um ambiente inclusivo, permitindo a expressão e valorização das diferentes competências e conhecimentos presentes na equipa. Outro desafio importante prende-se com a promoção da comunicação eficaz entre os membros da equipa, considerando as diferentes formas de interação e as preferências de cada um.

Fruto do seu trabalho, conseguiu angariar uma proposta de prestação de serviços nos E.U.A. – poderia dar-nos mais alguns detalhes sobre essa iniciativa?

A angariação do projeto de prestação de serviços nos E.U.A. é mais um dos frutos da colaboração entre o Centro de Engenharia de Sistemas Empresariais (CESE) e o Centro de Robótica Industrial e Sistemas Inteligentes (CRIIS). Neste caso, o contacto surgiu por intermédio do coordenador do CRIIS, Germano Veiga, que identificou uma possível oportunidade na área da simulação, fazendo a ponte com a empresa. Após o primeiro contacto, tive a oportunidade de conduzir uma apresentação sobre a nossa experiência nesta área, acumulada ao longo de vários anos em projetos nacionais e internacionais. De seguida, tendo por base também a experiência do CRIIS em especificar soluções inovadoras de veículos autónomos para a indústria, decidimos avançar com uma proposta formal conjunta (CESE-CRIIS), tendo sido prontamente aceite pela empresa. Gostaria de aproveitar o momento para agradecer a todos os intervenientes na proposta e em particular aos colegas do CRIIS que proporcionaram condições excelentes para o sucesso da mesma, reforçando mais uma vez a importância deste tipo de colaborações. 

Do que mais gosta no seu trabalho?

O que diria que mais me cativa no meu trabalho é a possibilidade de lidar com “investigação aplicada”, ou seja, na exploração de abordagens inovadoras para problemas reais da indústria. Neste caso, a fusão entre a teoria e a prática são um dos motivos que me mantêm motivado, sendo gratificante poder acompanhar a evolução de uma ideia até à sua concretização. Particularmente, o facto de trabalhar no desenvolvimento de modelos de simulação dá-me uma satisfação acrescida, permitindo que possa criar modelos virtuais com um papel cada vez mais relevante na tomada de decisão. Por fim, e não menos importante, o facto de estar inserido num ambiente de colaboração constante no CESE e numa equipa com pessoas fantásticas, inteligentes e competentes, contribui significativamente para um contentamento do meu trabalho. 

Como comenta esta nomeação?

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à coordenação do CESE pela nomeação e pelas oportunidades de trabalho que me têm sido dadas, tal como a liberdade para tomar decisões relativas aos desenvolvimentos futuros na nossa área. Além disso, gostaria também de agradecer à nossa equipa pelo esforço, pelo trabalho realizado e pela motivação que me transmitem diariamente. Por fim, gostaria de agradecer aos colegas de trabalho do CESE pelo apoio e bom ambiente de trabalho.

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