Pedro Henrique Carvalho (CTM) e Ricardo Silva (CPES)

Pedro Henrique Carvalho (CTM)

“A coordenação do CTM nomeia o investigador Pedro Henrique Carvalho. Desde que ingressou no INESC TEC, o Pedro Carvalho tem-se revelado um investigador de um profissionalismo e motivação exemplares, nos diversos projetos em que tem colaborado. O Henrique conseguiu conciliar a execução das diversas tarefas de desenvolvimento pelas quais esteve responsável com contribuições científicas, resultando na publicação de diversos artigos científicos. Esta sua postura foi particularmente evidenciada no mês de abril com a finalização de vários entregáveis, associados a diferentes projetos, e que foi fortemente elogiada pelos parceiros do Centro. O Pedro Henrique apresentou uma disponibilidade e qualidade do trabalho efetuado assinalável, com um benefício extraordinário para o Centro”.

– Coordenação do CTM

Tendo em conta todo o contexto, que desafios encontrou no decorrer do seu trabalho?

Embora o meu trabalho não dependa da ida ao INESC, estes meses de trabalho remoto têm sido complicados. Acho que toda a gente nesta situação sente falta do convívio com os colegas, das pausas para o café, e da facilidade de comunicação e entreajuda que se verificava em trabalho presencial. Penso também que em teletrabalho se perde um pouco a motivação para trabalhar, pois o ambiente em casa não é normalmente de trabalho.

Como os superou?

Ultrapassar estes desafios foi uma questão de habituar-me a estas novas condições, e a interagir sempre por e-mail e videochamada, e também de criar um espaço em casa onde já me sinto em ambiente de trabalho e, por isso, com maior motivação para tratar das minhas tarefas.

Do que mais gosta no seu trabalho?

O que eu mais gosto no meu trabalho é a variedade de projetos e tarefas que tenho, que proporciona desafios sempre diferentes. Assim o trabalho nunca se torna monótono e estou em constante aprendizagem. Por exemplo, para fazer investigação em processamento de imagem e correção de cor ou criar uma aplicação web, tive de aprender competências distintas, o que me fez crescer e tornar num investigador mais completo. Também gosto do facto de trabalhar em projetos associados ao ambiente ou à medicina, pois sinto que o meu trabalho vai ser usado para ajudar pessoas e melhorar a nossa sociedade.

Como comenta esta nomeação?

Fico muito contente com esta nomeação e agradeço imenso à coordenação do CTM. É sempre bom ver o meu trabalho e esforço a ser reconhecido, e saber que acrescentei valor ao nosso centro. Queria dar um agradecimento especial ao Hélder Oliveira, que sempre me ajudou e acompanhou de perto.

Ricardo Silva (CPES)

“Durante o mês de abril, e no âmbito do projeto FLEXERGY, o Ricardo Silva esteve envolvido no desenvolvimento de módulos de software para gestão e otimização de sistemas de armazenamento de energia, tendo apresentado elevada capacidade para propor novos desenvolvimentos científicos e integrar software com plataformas comerciais da indústria. Em simultâneo, no âmbito do projeto Europeu EUniversal, realizou contribuições de relevância sobre integração de flexibilidade na rede elétrica, tarefas que desempenhou com elevada autonomia e rigor”.

– Coordenação do CPES

Tendo em conta todo o contexto, que desafios encontrou no decorrer do seu trabalho?

Apesar das múltiplas ferramentas de comunicação que passamos a usar no dia-a-dia, é difícil para mim não estar fisicamente no local de trabalho e poder, assim, conviver com os meus colegas. É uma parte fundamental e humanizante do trabalho, sobretudo num local onde o ambiente sempre foi de boa disposição e camaradagem. O teletrabalho, sobretudo por essa falta de convivência, acabou por se mostrar um desafio à minha motivação bem como à disciplina de horários, algo que para quem não vive sozinho tem uma importância acrescida.

Como os superou?

O exemplo e a motivação de quem comigo trabalhou neste último ano foram fundamentais. O estabelecimento de metas, a vontade de comunicar e o brio no trabalho que desenvolvemos em conjunto permitiram-me manter o foco e sentir que queria estar à altura.

Do que mais gosta no seu trabalho? Para si, qual é o fator diferenciador do(s) projeto(s)?

O nosso trabalho tem incidido sobretudo em temáticas como a integração de energias renováveis, a potenciação do uso de recursos distribuídos (nomeadamente baterias) e o empoderamento do consumidor, para que tenha um papel mais ativo nas redes elétricas do futuro. São temas em voga, de importância fundamental pelo seu impacto na descarbonização e, portanto, muito motivantes. A par disso, tanto trabalhamos em grandes projetos europeus (caso do EUniversal, por exemplo) como em projetos mais locais, em parcerias com institutos e com empresas de renome (caso do Flexergy). Procuramos sempre dar um cunho inovador ao que fazemos, aplicando técnicas como inteligência artificial e data mining, o que me faz sentir que estou em constante aprendizagem e desenvolvimento enquanto profissional.

Como comenta esta nomeação?

Naturalmente que fico extremamente agradecido pelo reconhecimento. É uma nomeação que não posso deixar de partilhar com quem comigo trabalha, não só no Flexergy e no EUniversal, como nos outros projetos que temos vindo a desenvolver, pois resulta não só de trabalho individual, mas sobretudo em equipa.

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