Descarbonização das cidades através de baterias ganha assinatura INESC TEC

O INESC TEC, juntamente com mais 23 entidades nacionais, participa no projeto mobilizador “Baterias 2030”. O projeto tem como objetivo promover a descarbonização das cidades através de comunidades de energia renovável e prevê não só desenvolver baterias de nova geração e soluções de reutilização e recuperação de baterias de iões de lítio para aplicações de segunda vida no âmbito da comunidade de energia, mas também um conjunto de tecnologias de produção renovável adaptada a ambientes urbanos, como módulos solares fotovoltaicos para fachadas, sistemas eólicos e pavimentos com capacidade de gerar energia.

Clara Gouveia, responsável pela participação do INESC TEC no “Baterias 2030”, explica a importância do projeto: “O armazenamento de energia é essencial para maximizar a utilização da produção renovável, permitindo armazenar energia nas horas de maior produção para utilizá-las nas horas de maior consumo e ainda partilhar energia entre os membros da comunidade de energia.”

Para demonstrar como as baterias vão ser determinantes nas redes elétricas do futuro, o projeto prevê ainda, entre 2022 e 2023, criar um laboratório vivo no centro da cidade de Braga para servir de palco de experimentação de conceitos e tecnologias.

A participação do INESC TEC no projeto está a cargo do Centro de Sistemas de Energia (CPES), que lidera a definição do sistema de gestão de energia das comunidades de energia renovável, tendo em conta o contexto regulatório atual. O sistema de gestão, que será desenvolvido em conjunto com mais 8 parceiros do consórcio, representa a camada de inteligência que garante a gestão eficiente de todos os recursos para benefício da comunidade de energia renovável urbana.

“O nosso trabalho consiste no desenvolvimento de modelos avançados para as novas tecnologias de baterias e para flexibilidade do consumo, e ainda os algoritmos de gestão otimizada da comunidade de energia renovável”, explica Clara Gouveia.

O “Baterias 2030” iniciou em julho do ano passado e junta um consórcio de 14 empresas e nove centros de investigação nacionais, liderado pela dst solar. Conta com um financiamento conjunto destas entidades no valor 8,3 milhões de euros e vai prolongar-se até junho de 2023.

A investigadora mencionada na notícia tem vínculo ao INESC TEC.

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