O INESC TEC tem-se posicionado como parceiro distintivo na área da energia eólica offshore, e a colaboração com a Gazelle Wind Power, empresa que escolheu Portugal para desenvolver e instalar toda uma cadeia de fornecimento local para produção de energia eólica offshore, será mais um passo para se evidenciar neste ecossistema. Os dados estão lançados para a primeira plataforma flutuante da empresa ser testada ao largo da praia da Aguçadoura, na Póvoa do Varzim.
Acionista maioritário da CEO – Companhia de Energia Oceânica, SA, que gere o local de testes piloto na Aguçadoura, e entidade líder do consórcio Hub Azul de Leixões – Pólo I (HAL), o INESC TEC reúne todas competências para ser parceiro deste projeto-piloto e tem contribuído para o desenvolvimento deste sector emergente, apoiando várias iniciativas nacionais e projetos europeus, nas energias renováveis offshore. Esta colaboração, poderá estender-se a variados domínios de competência, como a energia, robótica, sensorização ou telecomunicações.
“Para além do conhecimento, porque somos um centro de investigação de interface cuja função é desenvolver e transferir tecnologia para o mercado, temos laboratórios e infraestruturas (como é o caso do TEC4SEA, da CEO e futuramente o HAL) e condições geográficas muito propícias a que se desenvolva este setor”, adianta Carlos Pinho, Business Developement Manager para a Economia do Mar do INESC TEC.
A energia eólica flutuante representa 80% do potencial eólico no mundo, ou seja, “80% dos recursos de vento que existem disponíveis e por explorar estão no mar”. O INESC TEC quer abrir caminho nesta área, apoiando o desenvolvimento científico, económico e social, para se assumir como exemplo de competitividade.
“Queremos dinamizar o ecossistema para que a produção eólica em alto mar e as demais energias renováveis marinhas e tecnologias possam desempenhar um papel fundamental nas sociedades do futuro, na descarbonização e eletrificação”, explica Carlos Pinho, sublinhando a importância de “posicionar o país como uma referência no espaço marítimo”.
A Gazelle Wind Power vai investir 40 milhões para ter indústria eólica offshore em Portugal e quer aproveitar programas nacionais para alavancar o desenvolvimento tecnológico.
O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.