Robótica do INESC TEC abre portas a parceiros de olhos postos no futuro

O Centro de Robótica e Sistemas Autónomos (CRAS) do INESC TEC, organizou no dia 6 de junho o primeiro Dia Aberto, no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). O evento, dirigido e limitado a empresas e instituições parceiras, contou com uma mostra de tecnologias, bem como com apresentações sobre o trabalho desenvolvido na última década e uma análise estratégica com os olhos postos no futuro.

O crescimento do CRAS é notório, quer a nível de recursos humanos (50 elementos), projetos em curso (19 projetos) e sobretudo na sua capacidade de cobrir amplamente a cadeia de TRL (“Technology Readiness Level”), conseguindo chegar aos níveis mais altos, ou seja, tecnologias desenvolvidas e aplicadas no mercado. Apesar do percurso realizado até aqui o Centro quer continuar o seu crescimento, o fortalecimento de relações com parceiros nacionais e aumentar a sua expansão para novas geografias e mercados. “A nossa ambição é crescer mais e este dia aberto tem como objetivo potenciar esse crescimento”, sublinha Aníbal Matos, coordenador do CRAS.

Para isso os parceiros são essenciais e se o Centro tem contado até agora com aliados de peso como a Marinha Portuguesa ou a A. Silva Matos (empresa de metalomecânica), o intuito é não só “reforçar estas parcerias, mas também estabelecer novas, com a Europa como horizonte de curto-médio prazo.

Depois do coordenador do CRAS Aníbal Matos ter apresentado o centro, a sua história, os principais indicadores e de ter introduzido as linhas de investigação do CRAS, o investigador sénior Alfredo Martins, detalhou e exemplificou a atividade de I&D desenvolvida no Centro, com ênfase na forma como essa se desenrola em colaboração com outros parceiros e suportando-se em vários exemplos de projectos – tais como o Turtle, Unexmin ou VAMOS.

Carlos Pinho, adjunto da coordenação do CRAS, apontou várias tendências globais, segmentos de mercados que vão emergir e outros que se irão reforçar até 2030, os desafios que estes colocam de forma ampla em termos de ciência, tecnologia e inovação e concretizou com exemplos de projectos que demonstram como o CRAS contempla já estes desafios na sua agenda de I&D.

Finalmente, o coordenador Eduardo Silva encerrou a sessão com uma visão global da infraestrutura tecnológica TEC4SEA, segundo ele “um fator primordial para crescermos e podermos avançar em diversas linhas de investigação”, reforçando a aposta que está a ser feita na aquisição de equipamento para a construção de um autêntico laboratório no mar, que vai permitir o teste e o lançamento de novas tecnologias. Esta que será uma infraestrutura aberta e de grande utilidade para todos os stakeholders interessados no mar.

Antes da sessão de apresentação, os cerca de 50 participantes externos puderam ver várias soluções  desenvolvidas pelo Centro e pelos parceiros na mostra tecnológica que decorreu no Laboratório de Robótica e Sistemas Autónomos. Estiveram presentes representantes de pequenas, médias e grandes empresas, start-ups, investidores, outros centros e grupos de investigação portugueses e galegos, representante da marinha portuguesa, entre outros.

A sessão terminou com um convite para a conferência InTheBlack (http://www.strongmar.eu/site/in-the-black-2019-109), que contará com a presença de vários nomes de referência da indústria da mineração mundial.

 

Os investigadores do INESC TEC mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC, à UP-FEUP e ao P.Porto-ISEP.

 

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