Um ecossistema de redes, a inteligência artificial e a educação OnLIFE: há um novo projeto no Brasil que conta com o contributo do INESC TEC

Como é que a colaboração entre redes pode potenciar a educação interligada à inteligência artificial e aos ambientes imersivos? E como é que essa educação pode responder às mudanças ambientais, tecnológicas, sociais que vivemos? Como se prepara a sociedade para viver, aprender e trabalhar nestas novas realidades? Para dar resposta a estas perguntas, surge o projeto “Network Ecosystem in the OnLIFE Education Paradigm in the Age of Artificial Intelligences”, que pretende potenciar a investigação em rede, alavancando a formação em contextos ecologicamente interligados com a IA Generativa.

Trata-se de um projeto numa área emergente: educação interligada à inteligência artificial e aos ambientes imersivos, que visa promover a ligação entre quatro redes de investigação e prática: International OnLIFE Education Network (RIEOnLIFE), Immersive Learning Research Network (iLRN), Connect Network/Open University e Atopos Network/Universidade de São Paulo.

“Do desenvolvimento das ações da RIEOnLIFE, especialmente relacionadas ao Hub Educação OnLIFE na Era das Hiperinteligências, articuladas com ações desenvolvidas pela iLRN, Connect Network e Atopos emerge o problema de investigação: Como é que a articulação entre redes pode potenciar a formação em contextos ecologicamente conectados com as Inteligências Artificiais Generativas?”, conta Eliane Schlemmer, Investigadora do INESC TEC.

A solução poderá estar na criação de um ecossistema de redes, com o objetivo de dar resposta às transformações que estão a impactar a educação e que exigem uma abordagem que integre as dimensões física e digital (educação OnLIFE) do processo de aprendizagem – melhorando a formação em contextos ecologicamente conectados com a IA Generativa. Desta forma, o projeto vai recorrer ao Método Cartográfico de Investigação-Intervenção rECOnectivo – Reticular, Ecológico e Conectivo -, para estudar e alavancar este ecossistema.

“Este método refere a investigação em rede, constituída na conectividade entre humanos e não humanos que cocriam, no percurso da investigação, os dados, num contexto que é também intervenção”, refere a investigadora. Deste estudo, espera-se que resulte: “a cartografia sobre a forma como cada rede opera com as IA generativas e que ações desenvolve; a cocriação, em rede, de uma proposta formativa em contextos ecologicamente conectados com a IA Generativa; a cartografia de como o ecossistema de redes se vai constituir; e a socialização da investigação em eventos e publicações científicas”, resume Eliane Schlemmer.

O projeto “Network Ecosystem in the OnLIFE Education Paradigm in the Age of Artificial Intelligences” foi aprovado ao abrigo do Programa Conhecimento Brasil, que visa apoiar projetos em rede com investigadores brasileiros que se encontram noutros países.

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