Entre os Clássicos e a Inovação: ao ritmo da Jazz Band

Por: INESC TEC Jazz Band

A INESC TEC Jazz Band começou em 2013 com uma chamada interna no INESC TEC para audições para novos elementos de uma banda que aparentemente já existia. Mas na verdade a banda estava a ser criada nesse momento pela Ana Barros (flauta) e pelo Sérgio Costa (piano), antigos investigadores do INESC TEC.  

Quando os primeiros elementos – Ana Paula Silva (voz), Gaspar Pacheco (contrabaixo), Pedro Campos (piano) e Rui Rodrigues (percussão) – se apresentaram (algo a medo), rapidamente se percebeu que todos procuravam um complemento ou escape ao dia-a-dia, e que para coisas sérias já bastava o trabalho. 

Além disso, a maior parte de nós não tinha uma formação musical formal, apenas gostávamos de (tentar) tocar ou cantar umas coisas, e queríamos evoluir um pouco mais.  

Por isso, e apesar dos esforços iniciais do Sérgio e da Ana para seguirmos uma abordagem algo profissional, estava visto que as coisas funcionavam melhor num ambiente informal e descontraído.  

Quando começámos, não tínhamos ideia do que o grupo poderia vir a ser.  

Os “mentores” escolheram alguns clássicos para começarmos, e as coisas foram acontecendo.  

Ao fim de algum tempo proporcionou-se uma primeira atuação, depois outra, e fomos percebendo que até passávamos por algo sério, apesar de apenas ensaiarmos uma hora por semana (ou menos, se descontarmos a conversa pelo meio).  

Conforme tomamos consciência do que conseguíamos (e não conseguíamos) fazer, fomos arriscando e experimentando outras coisas. A proposta e escolha de reportório foi sempre mais ou menos democrática, tirando os casos em que alguém vetava uma determinada proposta veementemente.  

A banda enfrentou alguns desafios ao longo do seu percurso, nomeadamente quanto à sua constituição. O Sérgio emigrou pouco tempo depois do início da banda, a Ana e a Paula estiveram ausentes durante períodos de vários meses, tivemos alguns “estágios”, o Pedro Senna (guitarra) juntou-se a nós a meio, e mais recentemente acrescentámos a Susana Barbosa (flauta) ao plantel, depois da saída da Ana para outros voos fora do INESC TEC. Apesar de algumas dessas fases de transição terem sido mais desafiantes que outras, é reconfortante olhar para trás e perceber que algumas delas poderiam ter ditado o final da banda, mas mantivemo-nos até aqui  

O que mantém este grupo motivado ao longo de (pelo menos) 10 anos?  

Partindo da informalidade e descontração com que fazemos isto, todos nós desenvolvemos competências pessoais e sociais, criámos laços de amizade, e divertimo-nos a fazer música juntos.  

Claro que termos quem nos ouça é bom. Nalguns eventos mais atribulados nem sempre é possível, mas quando conseguirmos proporcionar bons momentos a quem nos ouve, é uma satisfação ainda maior.  

Mas o que nos move mesmo é continuarmos a ser amadores… amadores disto que fazemos.  

(nota: nenhuma ferramenta de inteligência artificial foi usada na escrita deste texto)

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