INESC TEC Science Bits – Episódio 47
Link para o episódio (ouvir aqui)
Convidada: Beatriz Brito Oliveira, investigadora do INESC TEC e docente na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Palavras-chave: mobilidade partilhada, pricing, revenue management, sustentabilidade
Neste episódio do Science Bits, falamos sobre mobilidade partilhada. O que é a mobilidade partilhada? Como funciona? Que impacto tem? É o que vamos descobrir neste episódio.
Em Portugal, são vários os operadores, públicos e privados, que disponibilizam serviços de mobilidade partilhada. Se viajarmos de norte a sul, encontramos municípios que oferecem mesmo as suas próprias soluções, como é o caso de Lisboa, com as bicicletas GIRA, de Barcelos, com a Tuba Bike, de Oeiras, com a Oeiras Move, ou da meioB, na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
Certo é que, se por um lado, as opções de mobilidade partilhada visam reduzir o número de carros em circulação, apresentando opções mais sustentáveis e contribuindo para melhorar a mobilidade nos territórios, por outro, parecem levantar algumas questões relacionadas, por exemplo, com a segurança ou o estacionamento. As trotinetes são disso exemplo. Em cidades europeias, como é o caso de Paris ou Madrid, já se proibiu o aluguer de trotinetes elétricas partilhadas. Em Portugal, quem não se recorda das notícias que davam conta de trotinetes encontradas nos rios?
Neste contexto, será que estes meios de transporte podem realmente ser uma alternativa ao uso de carro e ajudar a mitigar questões relacionadas com a mobilidade urbana? O que é que pode ser feito para garantir que os cidadãos têm acesso a opções sustentáveis, seguras e eficientes? Que papel pode ter a ciência e a tecnologia no desenvolvimento de soluções de mobilidade partilhada?