Maio Intercultural: da comunicação à negociação comunidade INESC TEC é desafiada a desenvolver competências interculturais

Durante o mês de maio, a comunidade INESC TEC teve a possibilidade de participar em duas ações de formação dedicadas, respetivamente, às temáticas “Comunicação Intercultural” e “Negociação Internacional”. Promovida pelo Serviço de Relações Internacionais do Instituto, a iniciativa “Maio Intercultural” teve como objetivo apoiar os colaboradores no desenvolvimento de competências para a comunicação intercultural.

Neil Mason, formador nas áreas de Liderança e Interculturalidade, conduziu a primeira sessão

“Enquanto instituição com um perfil internacional, que acolhe colaboradores de mais de 30 países, e tem múltiplos projetos com parceiros estrangeiros, consideramos ser fundamental apostar em ações que promovam a literacia intercultural na organização, pois ela é cada vez mais determinante para a capacidade de sermos bem-sucedidos em contextos de negociação internacional e de atrairmos e retermos talento estrangeiro”, avança Andreia Passos. De acordo com a responsável pelo Serviço de Relações Internacionais (SRI), se, por um lado, se verifica “um interesse da comunidade pela área do multiculturalismo, por outro, há também um certo desconhecimento e falta de ferramentas que permitam aos colegas navegar melhor em ambientes multiculturais”.

Neste contexto, o SRI promoveu duas ações formativas sobre “Comunicação Intercultural” e “Negociação Internacional”. A primeira, a cargo de Neil Mason, formador nas áreas de Liderança e Interculturalidade, visou temas como inteligência intercultural, cultura e agilidade intercultural, com o objetivo de suscitar a curiosidade e interesse dos participantes para estes temas, assim como a sua compreensão da dimensão cultural nos diferentes aspetos da vida profissional de cada um.

A segunda sessão foi dinamizada por Sandrina Antunes, docente na Universidade do Minho

A segunda, dinamizada por Sandrina Antunes, docente na Universidade do Minho, foi direcionada aos colaboradores que lidam, habitualmente, com negociações internacionais. “Nesta sessão, privilegiou-se a análise da dimensão cultural e de quão determinante ela pode ser no sucesso ou insucesso de um processo de negociação que envolva parceiros de culturas mais ou menos distantes da nossa”, acrescenta Andreia Passos.

No âmbito da iniciativa “Maio Cultural”, o SRI anunciou ainda a realização de um Curso de Português para Estrangeiros. Conforme explica a responsável pelo serviço, também esta formação parte do interesse demonstrado pelos colaboradores estrangeiros em aprender a língua do seu país de acolhimento. “Paralelamente, estamos a estudar a possibilidade de dinamizar sessões informais de português para que os interessados que não se enquadrem no nível de língua lecionado no curso possam também ter oportunidade de praticar”, remata Andreia Passos.

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