“Sayonara, Porto”: investigadores do INESC TEC voam até ao Japão para estágio em instituto de informática

Dois investigadores do INESC TEC começam este mês um estágio no National Institute of Informatics, em Tóquio. Ao saírem da “zona de conforto”, esperam recolher “pontos de vista diferentes”, métodos de trabalho e pistas para aplicarem nos projetos de doutoramento.

Os investigadores do INESC TEC Rúben Queirós e Luís Miguel Salgado começaram este mês um estágio no National Institute of Informatics (NII), um centro de investigação em Tóquio com quem o INESC TEC tem um memorado de entendimento.

Rúben Queirós já está no NII, onde passará os próximos quatro meses. Juntou o desejo antigo de conhecer o país nipónico à possibilidade de continuar a trabalhar o doutoramento. “Senti que tinha uma oportunidade para ter uma aventura num país que eu adorava conhecer – e não queria desperdiçá-la. E consigo também alinhar os objetivos do estágio com aquilo que estou a realizar no INESC TEC, no domínio das redes voadoras com recurso a técnicas de machine learning”, explica o investigador.

Para já, é tempo de adaptação. “O choque cultural é muito forte”, adianta, mas o investigador acredita que “sair da zona de conforto” vai ser importante para o futuro. “Acredito que a experiência de um estágio internacional me vai trazer novos pontos de vista e métodos de trabalho que serão importantes para o meu dia a dia como aluno de doutoramento”, ressalva.

Luís Vilaça também começou o estágio este mês e, como Rúben, crê que “o contacto diário com uma visão diferente do mundo” pode dar pistas importantes para o seu doutoramento. “Pensar ‘fora da caixa’ certamente fará a diferença no futuro”, indica o investigador, que se vai focar na extração de informação de conteúdos audiovisuais para indexação e recomendação em grandes repositórios.

Este será o segundo contacto com o NII – durante a pandemia, realizou um estágio em formato online. E foi importante: conheceu a professora que viria a ser coorientadora do projeto de doutoramento: “Este estágio veio cimentar as relações que criámos desde então”.

O NII é a “única instituição de investigação académica” do Japão a procurar “criar valor futuro na nova disciplina da informática”. Recentemente, Rui Oliveira, administrador do INEC TEC, esteve na “capital do Leste” para estreitar ligações entre o Instituto e centros de investigação nipónicos e visitou investigadores ao abrigo do “NII International Internship Programme”.

Para além dos dois investigadores que partiram este mês, está também em Tóquio, no NII, ao abrigo de um estágio internacional, o investigador do INESC TEC Francisco Ribeiro.

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